Esta semana, numa sessão "nobre" de propaganda das
"novas oportunidades", o coordenador nacional da coisa "incentivou" os presentes a arranjar cerca de mais quinhentos mil candidatos para 2009 porque há eleições. Pediu, sem pudor, um "esforçozinho" (
sic). A criatura - passou, sem um murmúrio ou comentário, nas televisões - foi bem explícita no propósito quando o "ligou" ao ano eleitoral. Assistiram à sessão o 1º ministro e dois ministros, a seráfica da Educação e o do Trabalho. Socrátes até perguntou à assistência se não sentia "um arrepio na espinha" (
sic) com o milhão de "novas oportunidades" alcançado até agora. A complacência - ia a escrever impunidade - com que já se assume tudo, incluindo estes disparates, "às claras" é notável. Tal como é notável que os jornalistas, na sua esmagadora maioria, participem nestas farsas sem as denunciar ou apreciar com um módico de sentido crítico e de honestidade intelectual. O que as "novas oportunidades" não explicam (e Sócrates também não) é que, apesar delas, o "mundo do trabalho" não tem saída, nem sequer para os que já estão "qualificados", quanto mais para um milhão de supostamente "qualificados" à pressa e dos que resultarem do tal "esforçozinho" solicitado pelo diligente serventuário. Isto, de facto, arrepia a espinha de qualquer um.
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