
Com o aproximar das aulas, regressa inevitavelmente a "banda larga" e o mentido "plano tecnológico". Lá onde a escola representava a conquista da raridade (Finkielkraut), instala-se agora a Internet, «o perigo que corre a liberdade quando se pode conservar o traço seja do que for, mas é também o perigo que fazemos correr aos outros e a nós próprios quando gozamos de uma liberdade sem limites.» Continuo com Finkielkraut. «Apresentam-nos a Internet como um magnífico instrumento de informação e de comunicação, mas para quê tanta informação, tanta comunicação? E o lugar para o resto - para tudo o que na nossa vida não depende nem da informação nem da comunicação? Que lugar fica para a contemplação? Que lugar para a admiração? Que lugar para a ruminação? Que lugar para a solidão? (...) A Internet favorece a constituição e a afirmação plena de um indivíduo prazo-zero, que não concebe a realidade a não ser como maleabilidade. Será particularmente difícil converter a criança mimada ao pensamento dos limites ou ao sentido da medida.»
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