Manuel Pinho, a forma ministerial da economia, é outro caso.
Eduardo Prado Coelho surpreendeu-o fotógrafo logo em 2005. Parece enfadado com tanto "investimento" e com tanto anúncio de anúncio de "investimento" reanunciado. Sente-se, digo eu, mais à vontade na cultura, área praticamente desertificada desde que ele trata da economia. Já o José Ribeiro da Fonte me dizia, há muitos anos, que onde nós não estivermos, outros estarão por nós. Pinho está. E com "investimento", pelos vistos, seguro. Como escreve o
Augusto:
«Na sua edição de hoje, pág. 27, o jornal “Público” dá notícia de que “O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, revelou sábado que o projecto arquitectónico do novo Museu Nacional dos Coches, a construir na zona de Belém, em Lisboa, está concluído e vai ser apresentado publicamente em Julho. ‘Vai ser uma obra arquitectónica marcante’, comentou o ministro durante uma visita ao Algarve [ao ALLgarve?]. Questionado pela agência Lusa sobre a data do arranque da construção do museu, projectado pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, Manuel Pinho afirmou que as obras deverão começar até ao final do ano. ‘Já vi a maqueta final e gostei muito’, comentou, elogiando a qualidade do trabalho do arquitecto que em 2006 recebeu o mais importante galardão mundial da arquitectura, o prémio Pritzker.” Essa é uma das tarefas concretas da Sociedade Frente do Tejo, presidida por um convertido ao socratismo e ex-mandatário da candidatura municipal de António Costa, José Miguel Júdice, embora, em abono da verdade, para o quadro ser completo, não falta também a orientação de António Mega Ferreira, que passou directamente de director de campanha da candidatura de Mário Soares para Presidente do Conselho de Administração do Centro Cultural de Belém, em que aliás, ao longo deste ano tem seguido uma político auto-comemorativa do 10 º aniversário da EXPO-98, não hesitando sequer em reescrever história para ir forjando a sua própria narrativa. «Somos um país muito merdoso!”, afirmava o ano passado Júdice. “Quem governa tem de se encher de paciência, tem às vezes de ter vergonha de quem está a governar. Mas tem de aguentar. Porque ninguém é obrigado a governar. Quem foi para lá foi porque quis”.. As palavras fiquem com quem as prefere, já que “vergonha” certamente é algo de que Júdice não sente falta.»
Meu Caro,Bons olhos o leiam.O ensaio de Henrique R...
Encontrei um oásis neste dia, que ficará marcado p...
Gosto muito da sua posição. Também gosto de ami...
Não. O Prof. Marcelo tem percorrido este tempo co...
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