
Paulo Portas e o seu partido, entidades que não têm sido contempladas com a devida atenção por parte dos portugueses, protagonizam uma boa oposição "técnica" ao governo. Foi isto que o líder do PP, com mediana razão, tentou explicar a Constança Cunha e Sá. E a política? Portas disse duas coisas interessantes. A primeira, afirmou-se de "direita". Apesar do decurso do tempo, ainda subsiste em muita gente o receio de, preto no branco, se dizer de "direita". Viu-se recentemente o embaraço dos três candidatos à liderança do PSD, perdidos no labirinto ideológico da "social-democracia" e do "liberalismo". A segunda, que não existe apenas a estabilidade governativa. Também há, disse Portas, estabilidade "parlamentar". Feitas as contas verosímeis, o PP quer "contar" nem que seja na AR, sobretudo num cenário de perda (ou de ausência) de maioria absoluta. A última vez que um dirigente do CDS manifestou "disponibilidade" para contribuir para a "estabilidade" - leia-se, para se juntar ao PS ou ao PSD, dentro ou fora do governo - foi com Freitas do Amaral. Valeu-lhe, se não erro, quatro por cento dos votos. Fica, pois, Paulo. Mas vê lá bem onde.
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