
Isto - o PSD - chegou a um ponto tal que Ângelo Correia passou a ser importante. Parece que há quem o ouça em silêncio reverencial como a uma sibila. Porquê? Porque Ângelo - ao ponto a que isto chegou - é o melhor que a nomenclatura Menezes tem para oferecer ao país. Daí escutarem-no. Ângelo é um homem de negócios. Como tal, já deve ter intuído o excelente "negócio" que representa manter o autarca de Gaia à frente do PSD. E estará seguramente com pressa em "lançar" o seu chevalier servant, o fantástico Passos Coelho, que "fervilha" de ideias e e "projectos" para o país. Antes de trabalhar para ele - no passado, Ângelo já tinha ajudado a "produzir" figuras como o meu amigo Duarte Lima que largou o coro da Católica por uma caminhada política bem sucedida - Coelho distinguiu-se como um vulgar cacique da JSD. Por si só, esta circunstância recomenda-o imediatamente como candidato a salvador da pátria como, a seu tempo, Ângelo nos fará crer que ele é. Para já, regressemos a Ângelo. Foi ministro da administração interna de Balsemão quando este, para sua desgraça, foi 1º ministro. A dada altura ocorreu-lhe que estaria em curso uma "conspiração" e foi à RTP falar em pregos espalhados pela rua. A "conspiração" morreu aí. Ângelo nunca foi pessoa para ser levada excessivamente a sério. Sá Carneiro e Mário Soares infelizmente levaram-no e hoje é ele próprio quem se toma a sério. Ângelo Correia nunca deixou de ser aquele homem que sonhou um golpe de estado cuja "prova" residia numa meia dúzia de pregos. Vinte e tal anos depois continua imaginativo. Limitou-se apenas a trocar os pregos por Menezes, para já, e por Passos Coelho, qualquer dia destes. Vai longe.
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