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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

HIERARQUIAS

João Gonçalves 14 Dez 06

É claro que nem tudo é perfeito. O sindicato do dr. Cluny veio "exigir" ao poder político solidariedade para com os procuradores "ameaçados" e ficou "satisfeito" com o procedimento da "hierarquia", leia-se, de Pinto Monteiro. Alberto Costa já andava baralhado. Com esta "pressão" paternalista, não fica seguramente melhor. Se não falou até agora, agora é que não deve mesmo falar. Justamente por causa da "hierarquia", neste caso, a democrática.

MARIA JOSÉ

João Gonçalves 14 Dez 06


Nem tudo é mau. Excelente escolha, a de Maria José Morgado para "coordenar" a investigação ao funesto "apito dourado". Oxalá não lhe faltem meios, pessoas e apoio como lhe faltaram no passado, na PJ, no combate ao crime "de colarinho branco". Nesta altura do campeonato, o colarinho, de branco, já só tem o nome.

Adenda: Desta vez, Paulo, não estamos de acordo. MJM funciona a sério e com seriedade, independentemente de ser muito ou pouco palavrosa. Desde que lhe dêem, naturalmente, as condições. Numa determinada fase da minha actividade profissional, colaborei de perto com pessoas que trabalharam com MJM. Sabe que sou parco em elogios, ou seja, não faço nenhum "de borla". É evidente que fica sempre no ar a pergunta óbvia para quem acompanha estas coisas: para que serve o DCIAP daqui em diante se, para este ou para aquele caso, Pinto Monteiro optar por esta forma de actuação?

QUASE

João Gonçalves 14 Dez 06


Numa noite destas, o Mário Crespo deu-lhe para entrevistar longamente um dos "pais da pátria democrática", o dr. Almeida Santos. O dr. Santos colocou este ano nos escaparates as suas "Quase Memórias", em dois volumes, e esse foi o pretexto para a conversa. Não tenciono lê-las porque suponho que não terão qualquer interesse. Almeida Santos jamais poderia ir ao "fim da memória" - que a defunta Castro me perdoe a recorrência - por inteiro. O "quase" do título é, a esse propósito, eloquente. O presidente do PS é das pessoas que mais sabe da vida política e de outras "vidas" de muitos protagonistas contemporâneos, de África à Metrópole, dos anos cinquenta e tal até hoje. E, convenhamos, sempre é um senhor e não propriamente um "alternadeiro". Consta que apesar da sua imensa fortuna e património, é um homem de enorme generosidade. Quando era presidente do Parlamento passava o tempo ao telefone a tratar de coisas que lhe pediam, desde a porteira aos ministros. Nunca mais me esqueço de, noutra encarnação, um ilustre militante do PS - que presidia a uma instituição pública em Lisboa mas que tinha sido anos a fio presidente de uma câmara municipal e que é verdadeiramente um bom homem, Júlio Henriques - me ter revelado uma "máxima" cara a Almeida Santos. "Para os amigos, tudo. Para os inimigos, nada. Para os outros, cumpra-se a lei". Não sei se isto constitui a epígrafe das "memórias". Todavia o "quase" do título está todo aqui.

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