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portugal dos pequeninos

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João Gonçalves 12 Dez 06

O Pedro Correia, "Casablanca, Amor e Liberdade".

MOMENTO EVITA - 2

João Gonçalves 12 Dez 06


Este "caso Carolina", junto com o natal, calha que nem ginjas para o governo. Quando acordarem deste sublime torpor latino-americano, os portugueses estarão no ano da graça de 2007, verdadeiramente o ano de todos os perigos. Para eles e para o dito governo. O regime foi capturado por um livro de uma rapariga que nem sequer é escritora e, mais uma vez, pela bola. Cada povo tem a Carolina que merece. Admiram-se de quê?

GOSTOS

João Gonçalves 12 Dez 06


Ao contrário dos meus amigos das direitas e das esquerdas correctas, não consigo antipatizar completamente com o sr. Chávez. Ao menos vai a votos e, pelos vistos, os indígenas gostam dele. Embora ele goste de Fidel e lhe leve bolinhos (suceder-lhe-á miticamente), em cinquenta e tal anos de regime, Castro nunca deixou pousar uma singela urna de voto numa mesa. Nós - os do "lado bom da força" -, por exemplo, não gostando de Chávez, gostamos do petróleo dele. Enfim, são gostos.

SOARES E OS AMIGOS

João Gonçalves 12 Dez 06


Na cerimónia dos dez anos da Fundação Mário Soares, José Sócrates e o locatário trocaram os mimos habituais. Li num jornal que, perguntado pela circunstância de ter convidado o primeiro-ministro e de não ter convidado o Presidente da República, Soares disse que não fazia sentido ter convidado o segundo uma vez que já lá ia o primeiro ("não se convida PR e 1º ministro para a mesma cerimónia."). E, a tê-lo feito, teria sido o PR e não Sócrates a discursar. Fica para daqui a uns anos, rematou Soares, respondendo à hipótese Cavaco na Fundação. Ou seja, Soares preferiu comemorar "em família", sem intrusos. Só que não acertou na resposta. É que no dia da inauguração da Casa Museu João Soares, em Cortes, a honorável delegação da FMS junto a Leiria, esteve o Estado em peso. Eu também. O Estado, nessa altura, era Sampaio, Almeida Santos e Guterres. Falaram todos. e, embora não tivesse estado em 1996 na Rua de São Bento, tenho ideia que as mesmas personagens abrilhantaram, com a sua augusta presença, a abertura da Fundação. Já é tempo de Soares - que se referiu ao chefe de Estado como o "Presidente Cavaco" - assumir Cavaco sem complexos, logo ele que não tem nenhuns. A Fundação cresceu e, apesar de constituir património de uma carreira política colossal, já é, em certo sentido, do país. Por isso, Dr. Soares, tenha mais cuidado com os "amigos de Peniche" do que com os outros.

LISBOA, MODO DE USAR

João Gonçalves 12 Dez 06

Depois do espectáculo lamentável dado por três vereadores, um pseudo-vereador e um presidente da maior autarquia do país - isto sem falar nos respectivos "ajudantes", desde o "vice" até à "equipa-fantasma-dos-eléctricos-rápidos" de Sá Fernandes, passando pela "primeira fila" dos "carmonistas", com a excepção de Amaral Lopes na cultura - tenho a certeza que se o João Soares se recandidatasse amanhã, ganhava. Com todos os seus defeitos, culpas, acções e omissões, vale sozinho pelos dezassete - 17 - actuais vereadores. Está perdoadíssimo até porque, ao contrário destes funcionários politiqueiros, gosta a sério de Lisboa. Eles apenas a usam.

TUDO O QUE FALTA - 4

João Gonçalves 12 Dez 06

Carrilho - que praticamente não existe como vereador da CML - decidiu estar na televisão a fingir que era vereador e a exibir-se ao seu melhor nível: melífluo e espectacular. Mais de um ano depois, é mais um que ainda não entendeu por que perdeu estupidamente a eleição.

TUDO O QUE FALTA - 3

João Gonçalves 12 Dez 06

A "sociedade civil" esteve representada no debate sobre Lisboa, na RTP, entre outros, pela Teresa Ricou que produziu a revelação da noite. Tinha sido da LUAR nos tempos gloriosos do PREC e quer um partido da "sociedade civil" onde provavelmente tenciona divertir e "apalhaçar" ainda mais essa mirífica "sociedade civil". Em trinta anos, Ricou apenas passou da LUAR para lunar no que, aliás, está muito bem acompanhada pelos fóruns chique-caviar que proliferam por aí "em defesa" de Lisboa. É que estes rapazes dos fóruns, de Lisboa só conhecem a Baixa e ignoram supinamente tudo o resto. Esquecem-se que nem toda a gente tem a fortuna de morar em Alfama, na Mouraria, no Bairro Alto, na Sé ou no Príncipe Real. Não há pachorra.

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