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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

FALTA DE VERGONHA

João Gonçalves 6 Dez 06

Andou por aí uma comissão do Parlamento Europeu, presidida pelo infatigável Carlos Coelho, a tentar apurar se uns aviões quaisquer passaram por aqui. Parece que não passaram ou se passaram ninguém deu por isso. O PC, conhecido em todo o mundo pela sua adesão aos princípios da liberdade e da democracia, "exige" que os "coniventes" - com a tal passagem de aviões - Paulo Portas e Figueiredo Lopes, do falecido governo Barrroso, se expliquem no Parlamento, já que há indícios de que esses aviões transportavam criaturas directamente para a prisão e para a tortura. Que Coelho e os parlamentares europeus se entretenham com este assunto, é uma coisa. Que o PC tenha a lata de aparecer muito preocupado com a alegada "tortura" de prisioneiros de guerra (ou a guerra ao terrorismo internacional é o quê?) quando apoia regimes como os da Coreia do Norte ou de Cuba, é outra. É pura falta de vergonha.

FORA DA BOLA

João Gonçalves 6 Dez 06

O Conselho Superior da Magistratura tomou a boa decisão de proibir os juízes de fazerem parte dos órgãos sociais de clubes de futebol. Era igualmente bom que os órgãos que mandam nos partidos políticos tomassem a mesma decisão em relação aos respectivos membros.

MARIA SOCRÁTICA

João Gonçalves 6 Dez 06


Desde que foi criada legalmente a figura do "cônjuge do Presidente da República" - pelo dr. Sampaio para a sra. D. Ritta - e, mesmo antes disso, com a sra. D. Berta Lopes, a sra D. Gertrudes Tomás, a sra. dra. Manuela Eanes e a sra. dra. Maria Barroso, a figura da "primeira dama", um mimetismo imbecil do que sucede nos EUA, é qualquer coisa mais ou menos omnipresente na vida pública portuguesa. Uma vez que só é eleito o ou a Presidente, o respectivo cônjuge, apesar de meritório e respeitável apêndice, deveria restringir a sua presença a um mínimo político-social indispensável e não surgir ao lado do cônjuge-presidente a meter o bedelho em tudo. Quando muito, que aparecesse por si e pelas funções que desempenhava ou desempenha na sociedade. Ser "primeira-dama", que se saiba, não é uma profissão e não é um credo político sufragado. Por isso, a necessidade que Maria Cavaco Silva sentiu de vir dizer que é de "centro-esquerda", é perfeitamente esdrúxula. Ela tem uma biografia profissional amplamente estimável como professora e nunca, quando o marido foi chefe do PSD e primeiro-ministro, e que eu me lembre, a vi "definir-se" tão linearmente. Porquê agora? Já sabemos que em Belém existe um desvelo magnético - que é mútuo - pelo pretty boy de São Bento o qual se estende por longas faixas - algumas até são formas de vida inteligente - da "direita". O que Maria Cavaco Silva não precisava era de vir esclarecer que, se possível, ainda é mais "à esquerda" do que o pretty boy. Eles já estão rendidos, sra. dra. Nós, os "seus", é que não.

RESPOSTA A HELENA

João Gonçalves 6 Dez 06

Só agora li o artigo de Helena Matos sobre o aborto. Como sempre, está bem escrito e melhor pensado. Qual é o "ponto"? Muito simples. Helena supõe - é um direito dela - que a verdadeira questão em torno deste assunto é a expressão "a pedido da mulher". É isso que alegadamente "irrita" quem defende um "não" à insensata pergunta de Fevereiro, diz a Matos. Também diz - e isto já é mais grave - que o referendo de 1998 produziu um "não-resultado" e que chegámos até aqui por causa da dupla Marcelo-Guterres. Está enganada, Helena.

(continua no Blogue do Não)

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