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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

SAUDAÇÃO...

João Gonçalves 5 Dez 06

... ao amigo, colega universitário e futuro- espero - editor. O pior é mesmo ele acreditar naquela pombinha a voar. Quem sabe, ainda um dia está tudo junto e a pombinha vai à vida dela.

O LIVRO DE PONTO

João Gonçalves 5 Dez 06

Aquele rapazinho do PC e que é seu líder parlamentar, Bernardino Soares, tem tanto de irritante como de velho. Depois de um brilhante Octávio Teixeira, o que é que esta pré-múmia estalinista está ali a fazer? De livro de ponto ambulante? E Luísa Mesquita? Está à espera de quê para se ir embora? De outros trinta anos de "independência"?

A TROPA - 2

João Gonçalves 5 Dez 06


O Miguel Sousa Tavares também tem direito ao disparate. Na TVI, ao comentar os discursos de Cavaco Silva e do novo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, comparou a sessão - por excessiva e despropositada - com o que se passa lá fora onde a entrada em funções da entidade correspondente passa despercebida. Até aqui muito bem. O pior é que assimilou o CEMGFA a um vulgar director-geral, explicando que estes não são empossados pelo Chefe do Estado. Sucede que este é comandante supremo das forças armadas e não o é dos directores-gerais. Por alguma razão será assim, ou não? Está na moda apoucar a função militar, coisa que vem de dentro - manifestações e afins - e de fora, esquecendo que os militares estão sujeitos a uma disciplina distinta da praticada numa empresa ou no próprio Estado. E, factor não dispiciendo, usam e manejam armas de fogo, desde a vulgar pistola ao carro de combate. Se se entender que é politicamente correcto acabar com a tropa, acabe-se. Não se ande é por aí a dar tiros de pólvora seca, venham eles de onde vierem. Ninguém, a médio prazo, ganhará com isso.

POSIÇÕES

João Gonçalves 5 Dez 06


Da mesma forma que o chefe do governo de Portugal já explicitou, com toda a clareza, a sua posição no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, não se privando de fazer campanha enquanto cidadão e secretário-geral de um partido político, também o Presidente da República deveria exprimir a sua. Há muitas maneiras de o fazer sem ser através de mensagens oficiais que não teriam, obviamente, sentido algum. O seu antecessor, que não era um modelo de eloquência, nunca se privou de dizer o que pensava da regionalização e do aborto. E o país não tremeu por causa disso.

UM PORTUGUÊS INTRIGANTE

João Gonçalves 5 Dez 06


Recordo-me que acabei de ler "As máscaras de salazar", as "primeiras", num hotel de Trier, a cidade onde nasceu Karl Marx, não tendo nada uma coisa a ver com a outra. O meu amigo Fernando Dacosta, insuspeito de necrofilia salazarista apesar de alguns pretenderem que ele tem um secreto fascínio pela ilustre figura do Vimieiro (quem é que não tem e quem é que não tem por Mário Soares, por exemplo, não obstante a linearidade deste último?), relança o livro, como se costuma dizer, "revisto, correcto e aumentado". O Fernando, se bem me lembro, chegou a conhecer o ditador e conta isso. É forçoso "desmitificar" e "desmistificar" Salazar, ouvi-o dizer de manhã aos microfones da rádio. Dacosta "empurra" Salazar para um território muito pouco seu, o humano. Sem propriamente o "humanizar", o Fernando apresenta-nos o homem por trás da esfinge que os serviços de propaganda eternizaram em poses conhecidas. Para as "novas gerações", embora não saiba muito bem o que isto seja (v.g. o nosso "primeiro" é jovem mas é autoritariamente velhíssimo tal como José Medeiros Ferreira tem mais idade e está cada vez mais "jovem" intelectualmente), o livro do Fernando Dacosta pode ter interesse. Ao menos para perceberem de quem se fala e por que se fala de Oliveira Salazar, esse português intrigante.

Adenda: Lançamento, com o autor e outros, na Livraria Bertrand do Picoas Plaza, às 18h do dia 5 de Dezembro.

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