Para mascarar a paulatina destruição da classe média
a que chamou "lugar comum", o 1º ministro "lançou-se" a Alberto João Jardim e à banca. Quanto à Madeira, já se percebeu o objectivo. Não há nenhum papagaio "continental" que não chilreie de gozo cada vez que o presidente do governo regional da Madeira é reduzido ao estatuto de "besta política". A maior parte destes papagaios nunca pôs os pés na Madeira e não consegue entender o que era a ilha há 30 anos e o que ela é hoje. AJJ tem um estilo que não é consensual e que tem muito de discutível. Todavia tem uma obra pela qual tem andado a responder através do voto. Isolar a Madeira que é tão país como Trás-os-Montes ou os Açores do camarada César, é, como se diz agora, todo um programa. Ou, se calhar, o único programa. A peça seguinte é a banca. Sócrates tirou da sua cada vez menos inspirada cartola umas trivialidades fiscais que qualquer mediano conhecedor do assunto percebe que não passam de vaga cosmética para impressionar a "esquerda" que, por acaso, não se deixou impressionar. A banca, apesar da divertida acusação de "peronismo" vinda do eterno Salgueiro, será sempre a banca, caso contrário - como Sócrates sabe tão bem como eu - esta treta afunda-se de vez. O 1º ministro, em apenas ano e meio, entrou no irreversível caminho da mistificação do qual já não sairá. Como menino bem comportado, aprendeu de cor uma cartilha que repetiu à exaustão sem permitir aos jornalistas - ou sem que estes se permitissem tal é o respeitinho -, fora do Parlamento, que fossem mais longe. Todos se contentam com o malhar na "besta"e com o tropismo bancário. Se julgam que isso chega, estão muito enganados. O decurso do tempo o dirá.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...