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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

PLANO METEOROLÓGICO...

João Gonçalves 6 Nov 06

... versus "plano tecnológico".

DIZ O ROTO AO NU - 2

João Gonçalves 6 Nov 06

"Marques Mendes alia-se a Jardim no voto sobre a lei das finanças regionais. Em política, parece não haver nem princípios, nem vergonha." O autor deste axioma é o prof. Eduardo Prado Coelho, conhecido pela sua extrema verticalidade "política".

MOMENTOS FELIZES

João Gonçalves 6 Nov 06

Meio governo deslocou-se à Cova da Moura, nas cercanias de Lisboa, para prometer 110 milhões de euros para "requalificar" o irrequalificável: aquela gente pastoreada por esse autarca modelo que é o sr. Joaquim Raposo. Há momentos felizes, não é verdade?

SAUDOSO MOMENTO REACCIONÁRIO

João Gonçalves 6 Nov 06

Neste texto, mais uma vez, a Fernanda Câncio insurge-se contra a alegada promiscuidade entre o Estado e a Igreja Católica. O pretexto foi o sequestro de um padre num estabelecimento prisional que acabou - e bem - com um mais do que provável enxerto de porrada nos pobres reclusos, um dos quais, coitadinho, está cumprir "só" 25 anos de cadeia por homicídio. Desejavam as criaturas a libertação. Assim mesmo, ponto final. Desta vez, a Fernanda - vá lá - esqueceu-se dos "direitos" destes exemplares cidadãos para zurzir apenas na presença de padres católicos nas prisões. Como quem diz, "quem é que o mandou lá ir?" Pois é, Fernanda. Se fosse um budista, um muçulmano, um "maná", um evangélico, um "jeová", um judeu, um "igreja de Jesus dos últimos dias", etc., etc., em suma, alguém que pudesse ajudar os reclusos a olhar para lá das grades e da miséria moral das suas vidas, já valia? É que é isso que um padre católico - e, até prova em contrário, é a religião representada pela Igreja Católica Apostólica Romana que é maioritariamente seguida pelos portugueses, uma chatice, mas é mesmo assim - vai fazer à prisão. A Igreja Católica não tem culpa que os outros não apareçam. Eu sei que existe um princípio de igualdade religiosa e outro de separação do Estado das igrejas. Todavia, não é por muito nos lembramos disto que a realidade muda ou se impinge aos outros aquilo de que eles não sentem manifestamente necessidade. Imagino que o Estado pagaria por igual a representantes de outras igrejas se elas se propusessem dar a cara e não se limitassem a exigir que o Estado enxote a Igreja Católica de todo o lado. E não é por pagar aos "capelães católicos" que o défice fica mais gordo, esteja descansada. Há por aí muito alarve por onde cortar.

ESPESSOS E EXPRESSOS

João Gonçalves 6 Nov 06

Eduardo : não se iluda. Nem Maria João Avillez (a do "Índice Ribeiro"), nem o dr. Marques Mendes são mais ou menos "espessos" que o engº Sócrates. Quando muito, o primeiro-ministro é mais "expresso". Apenas isso.

OS NEO-REFORMADORES

João Gonçalves 6 Nov 06

A entrevista de José Medeiros Ferreira ao Diário de Notícias. Agora que tanta gente descobriu a palavra "reforma" como se ela nunca tivesse existido, as palavras de JMF, para além de politicamente interessantes - porque vindas de um militante de um partido que está a perder todo o interesse - vêm repôr, junto de uma opinião pública cada vez mais amorfa, o valor insubstituível da crítica e do debate. Na semana em que o partido do governo se reúne num congresso que será uma espécie de conselho de ministros alargado aos "rapazes e às raparigas", Medeiros Ferreira relembra que é da tradição do socialismo democrático e da social-democracia a discussão, a livre discussão. O impulso dito reformador do primeiro-ministro só convence os palonços e os oportunistas sem memória. Parece que, com Sócrates, se inventou a escrita. Não se inventou nada. Sócrates estava tão preparado para governar como Barroso antes dele ou mesmo eu. Os primeiros governos de Mário Soares, de 76 a 78, a Aliança Democrática, de 79 e 80, e algum "cavaquismo" fizeram as reformas fundamentais. As do sistema político, valorizando a política "civil" democrática, que culminou na revisão constitucional que extinguiu a legitimidade "revolucionária" da tropa, as que introduziram alguma flexibilidade económica no registo "estatista" amanhado à pressa no PREC e o pedido e a consequente adesão à Europa, sem as quais o doentio atavismo nacional nos remeteria para um periferia infinitamente mais lúgubre do que a actual. Sócrates, pelo contrário, descobriu em cada português uma corporação e um inimigo a abater e, com isso, justifica a sua pulsão "reformista". É evidente que tudo se reduz à mercearia, ao défice, às continhas e a um autoritarismo espúrio que acabará por se virar contra os seus mentores. "Essas derrotas [autárquicas e presidenciais], as manifestações e as greves devem ser fontes de ponderação para as decisões governamentais. Mal iria qualquer Governo que, tendo perdido duas eleições, não ponderasse o seu modo de decisão, por muito que isso custe às pessoas que gostam de decidir rapidamente" - aconselha JMF ao "governo TGV". Ele, na sua vertigem autista e muito contentinha de "ipod" na orelha, não deve escutar. E é pena. Pode ser que se arrependa.

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