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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

HUMANAMENTE

João Gonçalves 3 Nov 06

É verdade, José Medeiros Ferreira, o dr. Silva Lopes pertence ao "clube dos bonzinhos" onde se incluem, entre outros, o alto comissário da ONU para os refugiados e essa peça comico-piedosa que é o franciscano Melícias. De facto, Silva Lopes "não receita para castigar e mede humanamente os sacrifícios que pede aos outros", não possuindo "alma de opressor". Por isso, preside "humanamente" ao Montepio Geral, vindo de longe (tão longe como o "antigamente") a sua dedicação ao(s) regime(s). Não é por nada, mas foi por causa de um pedido do Montepio (proventos "humanamente" depositados nas Ilhas Cayman) que se suscitou o recente "debate" (esta do debate é mera figura de estilo) em torno da banca e do fisco. Nesta matéria, não duvide. Silva Lopes é tão "humano" como os outros.

ARISTOCRATAS

João Gonçalves 3 Nov 06


O Corta-Fitas, cujos níveis de literacia informática (e não só) são elevados, mudou de figurino, mantendo o charme. Uns aristocratas da blogosfera, estes "Fiteiros".

NÃO SAÍMOS DISTO

João Gonçalves 3 Nov 06

No país em que, aparentemente, há milhões para tudo - por exemplo, os 169 milhões de euros "indemnizatórios" para a RTP e a Lusa, a doação a Moçambique, o "estrangeiro" finalmente "descolonizado" e "desocupado", a OTA e o TGV-, cai uma abada de água e o país real vem imediatamente ao de cima. Ou melhor, fica dramaticamente submerso. Não saímos disto.

A FULGURÂNCIA DO ASTRO MORTO

João Gonçalves 3 Nov 06


"L'amitié, ce n'est pas d'être avec ses amis quand ils ont raison,
c'est d'être avec eux même quand ils ont tort."

André Malraux


O Jorge Ferreira lembra o nascimento de André Malraux, um dos meus poucos "heróis" preferidos. Mesmo na sua aldrabice congénita, Malraux era um genial polemista e um panfletário insubstituível. Mitómano, criativo, demasiado humano, Malraux, como o definiu Mitterrand aquando da sua morte, "exprimait la fulgurance qu' on prête aux astres morts et qui continuent d'éclairer notre nuit."

NÃO VALEM NADA

João Gonçalves 3 Nov 06


"O PS mais parece o PC", afirmou uma indignada militante socialista da concelhia de Lisboa. Discutia-se a "retirada de confiança" a Nuno Gaioso Ribeiro, o "dois" do PS na Câmara de Lisboa, que fez o favor de explicar à cidade e ao país, no Diário de Notícias, que Carrilho se estava nas tintas para o trabalho camarário. Carrilho sentiu-se "traído" por Gaioso já que, segundo ele, "tinham combinado" que este sairia da CML. Estes disparates paroquianos são uma alegria para Carmona Rodrigues e para a sua precária maioria. Reina, pois, um vazio contentinho e mesquinho na maior autarquia do país. O PS de Lisboa, "estalinizado" pelo sr. Miguel Coelho, agora estranhamente apoiado por Carrilho e vice-versa quando mal se podiam ver, dá bem a dimensão "humana" e política destas luminárias. Da banda da "direita", à inépcia do presidente, junta-se a zanga das "tias" Zezinha Nogueira Pinto e Paula Teixeira da Cruz que não "se gramam". Zezinha, entretanto, com a sua imensa corte de assessores "populares", parece disposta a tudo para garantir o seu módico de mando e de pequeno poder. Em suma, deviam ser todos corridos, embora se mereçam uns aos outros. Lisboa é que não tem culpa que eles não valham nada.

NÃO ACERTAM UMA

João Gonçalves 3 Nov 06

Nesse descalabro que é o D. Maria II, em Lisboa, entregue ao neo-realismo "tecnológico" pelas mãos dos drs. Pires de Lima e Vieira de Carvalho, passou-se esta coisa extraordinária. A direcção do Teatro, a inimitável trindade Fragateiro/Castanheira/FNAT, enviou convites para uma "sessão" com Chico Buarque que anda ou andou para aí a cantar. Parece que a referida direcção, ou alguém por ela, se esqueceu de confirmar a presença do cantor junto do mesmo. Ontem e provavelmente hoje, têm-se desdobrado a "desconvidar" os convidados para um não evento. Já não lhes bastava serem uma não direcção. Não acertam uma.

GERÊNCIAS

João Gonçalves 3 Nov 06

Está na moda "correr" tudo a "entidades públicas empresariais". A treta é a mesma, da cultura à protecção civil, mas sempre se impressiona os palonços com a emergência do sacrossanto termo "empresa". Pagam-se com os mesmos impostos dos contribuintes que pagam, de uma forma geral, todas as "criações" estatais, independentemente da toponímia. O governo do dr. Barroso tinha a mania das SA. Este das EPE. Tudo igual. Você paga. Só muda a gerência.

TÓ ZÉ NO DESERTO

João Gonçalves 3 Nov 06

O PS foi ao velho sotão buscar o camarada Tó Zé Seguro para dirigir um "grupo de trabalho" destinado - imagine-se - a "reformar" o funcionamento do Parlamento. Por alturas da escolha do secretário-geral que é hoje Sócrates, passou pela animada cabeça de alguns escuteiros socialistas o nome de Seguro. Seguro é a melhor pessoa do mundo, juro, já que o conheço. É tão bom, tão bom, que até aceitou amparar o bonzinho Guterres, no governo, imediatamente antes da queda. Todavia, é, para sua infelicidade, um produto típico da vida político-partidária que sonha com subtilezas de liderança. O Tó Zé ainda não entendeu que Sócrates "secou" o PS, o Partido Socialista sem aspas. Nos próximos tempos, a entidade sobrante do PS arrastar-se-á melancolicamente entre os braços do engenheiro e os "músculos" do dr. Costa, o António, com o insípido Silva Pereira como escrivão da puridade. O resto é paisagem e o Tó Zé sempre se entretém com qualquer coisa.

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