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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

QUANDO TUDO CAI - 2

João Gonçalves 25 Out 06


Enquanto o telejornal oficioso da RTP prossegue na sua contumaz função propagandística, os outros canais mostram um país devastado por uma intempérie imprevista. Não há "plano tecnológico" que valha na desgraça. Lembrei-me de um post que aqui pus há três anos. As imagens de hoje são cruéis e mostram a realidade como ela é. Como ela continua a ser.

QUANDO TUDO CAI

Um estudo qualquer veio demonstrar que há umas boas dezenas de pontes prontas para cair a qualquer momento. Julgo que o distrito mais penalizado por esta eventualidade é Viana do Castelo. A célebre vaga do betão não pôde, pelos vistos, acudir a tudo. Mesmo as preciosas auto-estradas, os itinerários principais, as vias de circulação internas e externas ou as circulares, estão quase sempre em permanentes alargamentos ou encolhimentos. Até uma obscura rua de uma qualquer nossa cidade, não escapa ao esventramento. A paisagem assemelha-se muitas vezes a um estaleiro. Infelizmente nada disto chega para prevenir o pior. Fica-se com a sensação de que nada se planeia e que tudo é fruto do improviso e da adivinhação. Entretanto, as estruturas envelhecidas e em apodrecimento irreversível, vão cedendo. Como bons parolos, vivemos à superfície armados em "modernos". Só quando tudo cai é que se vê, que, por baixo, não há nada.

O OUTRO MAPA COR-DE-ROSA

João Gonçalves 25 Out 06

Ora aqui está outra pergunta interessante - tal como as relacionadas com a banca - para colocar ao regime. Se o José Medeiros Ferreira me permite um "adiantamento", talvez não fosse má ideia rever os nomes das criaturas (e respectivas proveniências) que o Estado português tem "enviado" para Moçambique para "gerir" o assunto Cahora Bassa. Era meio caminho andado para perceber o tal "peso" da coisa no "mapa na dívida pública". Bem haja por confrontar o regime com mais um dos seus fantasmas.

EVIDENTEMENTE...

João Gonçalves 25 Out 06

... que a intenção é benemérita. Todavia, por que é que ninguém se lembrou de perguntar ao senhor ministro a razão da revogação do nº 10 do art. º 36º do Código do IRC, perdoe-se-me o "tecnicismo" irritante? É que o número 10 em vigor resolvia, designadamente, as "situações repetidas de abuso por redução da matéria colectável" com a "desculpa" da eliminação da dupla tributação. Mantivesse o artiguinho na sua actual redacção e já não precisava de se "preocupar" tanto com "novas medidas", sr. ministro. Todavia, a banca impõe respeito a praticamente todos os sectores políticos. Por isso há tão poucas perguntas e tão poucas respostas: presume-se que a banca está sempre de "boa-fé". E o respeitinho é muito bonito.

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