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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

CANTANDO E RINDO

João Gonçalves 22 Out 06


"O Governo produz diariamente "agenda" que ocupa tempo dos jornalistas - não lhes permitindo investigar outras coisas - e espaço e tempo nos conteúdos mediáticos. Para conseguir a eficácia deste agendamento - isto é, o controle da importância hierárquica das notícias - o Governo necessita de controlar a marcação da cobertura e atenção mediáticas. Noutro Governo, Jorge Coelho fazia-o através da TSF. Agora, a Lusa é, neste domínio, de capital importância. Controlar a agenda pela Lusa pode significar a inundação dos outros media com informação governamental, deixando de fora acontecimentos previstos que não interessa ao executivo noticiar. "

in "As técnicas da nova propaganda -I", de Eduardo Cintra Torres, in Público


Vim da rua com o cão e começava o "telejornal" da 2:. Apesar de discreto, seguiu à risca o guião. O secretário-geral do PS e primeiro-ministro numa acção partidária nos Açores, a que se seguiu o senhor ministro da Saúde, como, aliás, já tinha acontecido às 20, com o "telejornal" da RTP-1. A diferença é que, em vez dos Açores, era, se não erro, Mangualde. Na 1, a coisa alongou-se através de Luís Filipe Meneses, o "aliado" social-democrata da estratégia informativa do governo. Ele quer palco, a propaganda oficial dá-lhe palco contra Mendes, como lhe compete. No meio da confusão desta semana, passou despercebida mais uma demissão na Lusa. Como diria o outro, lá vamos cantando e rindo.

A PERGUNTA VIRGULINA - 2

João Gonçalves 22 Out 06

Para ajudar a responder a esta pergunta - sem demagogias, arcaísmos, moralismos, machismos, feminismos, e, sobretudo, sem nenhum temor reverencial para com o politicamente correcto, o relativismo e a chantagem jurídico-emotiva - abriu-se este blogue. Somos, graças a Deus, muito diferentes em relação a muitas coisas. E livres. Justamente por isso, podemos estar unidos no essencial: na negativa com que respondemos a essa pergunta. Por motivos diversos que lá irão, a seu tempo, aparecendo.

O MÉTODO E OS PROTAGONISTAS

João Gonçalves 22 Out 06

O Orçamento de 2007 vai ficar na história desta maioria como a primeira cavadela na respectiva sepultura. E não, não é por causa do irrelevante Manuel Alegre ou dos "lapsos" em certas rubricas. É tão simplesmente porque, embora haja coisas inadiáveis e indispensáveis para serem feitas, o método e alguns protagonistas do método, não dão confiança nem a um morto.

O ESTALINISMO DEMOCRÁTICO

João Gonçalves 22 Out 06

Por causa desta entrevista ao DN, Nuno Gaioso Ribeiro, que eu não conheço de lado nenhum, e que é o "número dois" do PS na Câmara Municipal de Lisboa, viu retirada a "confiança política" por parte da eterna concelhia de Lisboa do partido, presidida por esse dinossauro que dá pelo nome de Miguel Coelho. Ele é dinossauro, não por causa da idade (é novo), mas por causa da cabeça (velhíssima e caciqueira). Isto tudo porque Gaioso pôs em causa o "trabalho político" desse modelo de vereador virtuoso que tem sido Manuel Maria Carrilho. Para além de - acrescenta Coelho -ser um "vaidoso", o que certamente aprendeu com o "número um" por quem Coelho nunca morreu de amores. Agora, exige a demissão de Gaioso. No PC, estas coisas têm a ver com algo a que eles chamam "centralismo democrático" e a que eu chamo estalinismo "democrático". Lá por ser da "esquerda moderna", não me ocorre melhor designação para o método de Coelho.

NÃO SEJAMOS MARICAS - 2

João Gonçalves 22 Out 06

Digamos que, em complemento a este post, o Eduardo Pitta - que não é jurista - explica melhor do que eu o "estado da arte" legislativa nesta matéria. E, em jeito de esclarecimento que não tenho que dar, mas que me é suscitado por "comentários" néscios que fui forçado a eliminar, sempre direi que não falo das minhas opções sexuais em público. Quem as quiser discutir comigo, é só enviar um mail e combinamos o hotel e o quarto.

"(...) O problema são as pessoas comuns. Portugal tem, há cinco anos, uma Lei que regula as uniões de facto. Todas as uniões de facto. É a Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio. Não é, como muita gente julga, uma Lei para as uniões de facto homossexuais. É a Lei geral, para heteros e homos. O que falta regular nessa Lei prejudica por igual a Maria que vive com o José, o António que vive com o Luís, e a Julieta que vive com a Fernanda. (...) A democracia regulou as uniões de facto, sem acautelar o essencial, e o guterrismo meteu os homossexuais no mesmo saco, mantendo as lacunas. Portanto, até ver, a Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio, tem utilidade para efeitos fiscais, assistência na doença, precedência na marcação de férias em pé de igualdade com os casados, contratos de arrendamento, empréstimos bancários e pouco mais. É claro que o instituto do casamento resolvia o que falta resolver. Mas para quê, se é possível obter o mesmo regulamentando a Lei que existe? (...)"

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