"O Governo produz diariamente "agenda" que ocupa tempo dos jornalistas - não lhes permitindo investigar outras coisas - e espaço e tempo nos conteúdos mediáticos. Para conseguir a eficácia deste agendamento - isto é, o controle da importância hierárquica das notícias - o Governo necessita de controlar a marcação da cobertura e atenção mediáticas. Noutro Governo, Jorge Coelho fazia-o através da TSF. Agora, a Lusa é, neste domínio, de capital importância. Controlar a agenda pela Lusa pode significar a inundação dos outros media com informação governamental, deixando de fora acontecimentos previstos que não interessa ao executivo noticiar. "
in "As técnicas da nova propaganda -I", de Eduardo Cintra Torres, in Público
Vim da rua com o cão e começava o "telejornal" da 2:. Apesar de discreto, seguiu à risca o guião. O secretário-geral do PS e primeiro-ministro numa acção partidária nos Açores, a que se seguiu o senhor ministro da Saúde, como, aliás, já tinha acontecido às 20, com o "telejornal" da RTP-1. A diferença é que, em vez dos Açores, era, se não erro, Mangualde. Na 1, a coisa alongou-se através de Luís Filipe Meneses, o "aliado" social-democrata da estratégia informativa do governo. Ele quer palco, a propaganda oficial dá-lhe palco contra Mendes, como lhe compete. No meio da confusão desta semana, passou despercebida mais uma demissão na Lusa. Como diria o outro, lá vamos cantando e rindo.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...