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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A REPÚBLICA "VELHA" REVISITADA

João Gonçalves 19 Out 06


Só agora li o artigo da Fernanda Câncio e de uma sua colega do Diário de Notícias, intitulado "Estado português financia "actos de culto católico" em Roma". O texto versa e discute a manutenção, a expensas do Estado, do Instituto Português de Santo António em Roma, bem como o funcionamento da Igreja de Santo António dos Portugueses. De acordo com o artigo, o PRACE prevê a transumância do instituto da tutela do Ministério das Finanças para o MNE, coisa que as jornalistas e uma sumidade de direito internacional, Jonatas Machado, ouvida (alguém que me proporcionou uma aula divertidíssima, em Coimbra, numa pós-graduação que frequentei) , contestam. Aliás, o título do artigo é, de per si, perfeitamente eloquente. Para além disso, as jornalistas escudaram-se na "indignação" de uma coisa chamada "Associação Cívica República e Laicidade" que, como lhe competia, já pediu "esclarecimentos" ao dr. Teixeira dos Santos. Estamos a três anos de comemorar um século sobre a "implantação da República". Pelos vistos, em cem anos, não aprendemos nada com a sua desgraça e com o seu jacobinismo primário. Será que um instituto que, como se escreve no artigo, possui uma "estrutura simples", com um reitor e um secretário, faz a ruína do Estado português? E a igreja, idem? Eu sei que não é por isto que se escreve e protesta. É o princípio constitucional da separação da igreja e do Estado, e a laicidade deste último, que move estas boas almas, igualmente filhas do Senhor como os que frequentam o instituto e a igreja. Muito bem. Também estou de acordo, com uma condição. É que a Fernanda, a sua colega, os "associativos" jacobinos e o prof. Jonatas, na sequela deste artigo - imagino que daqui para diante terão "pano-para-mangas" - preparem outro a defender a abolição dos feriados religiosos (católicos) que os ditos "associativos" querem transformar em "feriados pessoais ou de outras religiões". E expliquem isso bem explicadinho ao "povo" - o mesmo que a República, há cem anos, jurou defender com o sucesso que se conhece - para ver se ele gosta. Por mim, estou esclarecido. Basta-me olhar para as fotografias que "ilustram" o site da "Associação".

LENDO OUTROS

João Gonçalves 19 Out 06

Pensava que a Joana já era crescidinha. Afinal, não aprendeu nada com o dr. Soares.

UM CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO

João Gonçalves 19 Out 06

Depois do "ajudante" do dr. Manuel Pinho - foi este quem criou esta enrascada legislativa com a electricidade e é ele quem vai arranjar "uma solução", espera-se, brilhante -, veio o dr. Amaral Tomás, dos Fiscais, "garantir" que a retirada de benefícios fiscais a deficientes só vai afectar uns cento e tal. Como se isto se medisse assim, às dezenas ou às centenas. Por este andar, antes do congresso do PS, o engº Sócrates devia promover um congresso extraordinário nas cabeças dos membros do governo. Se chegam assim ao referendo, ainda têm uma surpresa.

O SR. GUERRA

João Gonçalves 19 Out 06

O dr. Fernando Pacheco e o dr. Ribeiro da Silva - respectivamente, ex-secretário de Estado do Orçamento do dr. Pina Moura e seu braço direito na administração da Iberdrola em Portugal, e ex-secretário de Estado da Indústria de um governo de Cavaco, presente administrador de uma empresa que comercializa energia eléctrica e ex-tocador de pandeireta num famoso grupo cantadeiro durante o PREC - querem (o "mercado" o exige) que o consumidor pague, e pague bem, o fornecimento de electricidade. Por consequência, "ponderam" (ameaçam?) se vale a pena concorrer se os 16% de aumento previsto "descerem muito". Pelos vistos, o sr. Guerra, o secretário de Estado da Energia e Inovação, que confessou "um mau momento" em relação à parvoíce de ontem, é porta-voz desta maravilhosa concorrência. Disse por eles o que eles não podem dizer. O que é que ele ainda está a fazer no governo?

COM CERTEZA?

João Gonçalves 19 Out 06

Leio no Diário de Notícias que o senhor ministro da Saúde garantiu - "com certeza", disse ele - que o Serviço Nacional de Saúde está apto, no caso do "sim" ao aborto vingar, para o praticar. Com certeza. Então, por que é que o SNS, em vinte e tal anos, não criou as condições para que se cumprisse a lei em vigor e agora Correia de Campos vem, afinal, dizer que está tudo pronto para acolher as senhoras e as meninas que desejem abortar? Mesmo que isto fosse verdade - alguma vez o SNS está pronto para alguma coisa? -, como é que o senhor ministro explica que o dito Serviço esteja maduro para o aborto e não funcione como devia funcionar para as urgências, para as consultas externas, para as cirurgias ou para outras valências? O aborto é prioritário para o SNS? Espero bem que não.

O FESTIM NU

João Gonçalves 19 Out 06

Ainda não começou o festim em torno do aborto e já os "abutres" andam a fazer as habituais continhas. Julgava que isto era uma questão de consciência e não exclusivamente de mercearia. Mas isso sou eu, que sou "reaccionário". A coisa promete.

UM CASO DE POLÍCIA - 3

João Gonçalves 19 Out 06

A "Rivolição" - só o termo é todo um programa "cultural" - terminou como já devia ter terminado há três dias. As declarações de um dos ocupantes do Teatro sobre a respectiva e legal remoção, também constituem todo um programa. Não se esqueçam de lhe dar um subsídio.

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