É sintomático que o
post "escrito" por José Manuel Fernandes esteja a ser "comentado" como está. A justiça, ao contrário do que se supunha, preocupa as pessoas. Preocupam-se os seus agentes, por vezes da forma mais inconsequente, disparatada e corporativa que se possa imaginar - a culpa só indirectamente é deles, já que foi o regime instituído pelo "4/25" o principal responsável pela aquiescência às reivindicações "progressistas" dos sindicatos entretanto criados, como se a justiça pudesse desfilar folcloricamente pela Avenida da Liberdade - e preocupam-se, pelos vistos, os cidadãos lúcidos que têm medo (o termo é mesmo este,
medo, três décadas volvidas sobre a alegada restituição das liberdades e da dignidade institucional e cívica) de cair nela. Eu próprio, nesta fase de recolha de textos para o livro "Portugal dos Pequeninos", dei por mim com
n posts escritos sobre o tema que obrigam a um capítulo autónomo. Ninguém coerentemente pode acreditar na justiça portuguesa. Os dezoito anos - 18... - do processo da UGT fariam rir se não fossem trágicos. A modorra do julgamento do processo "Casa Pia" , com quinhentas e tal testemunhas, é obra. O processo "Apito Dourado", que ora faz de caranguejo, ora faz de caracol, é outra obra. O "envelope 9", com a cena caricata do sr. jornalista a "abrir" a embalagem com o computador, à porta do DCIAP, é outra. Não penso apenas nestes processos por causa da sua veia mediática. Também penso no dinheiro que falta ao DCIAP e à PJ para prosseguirem investigações em sede de delito económico-financeiro. Quanto mais o sistema vai à falência, mais cresce a economia paralela e a corrupção que sempre a acompanha. Vamos ver até onde chega- ou pode chegar -, por exemplo, a recente investigação na Marinha. Uma justiça de bagatelas e de
flashs- arrastada, baça, incongruente - não é uma verdadeira justiça democrática. É, por isso, bom que haja polémica e debate sobre o tema. Quem, como eu, viu ontem debaixo das arcadas da Praça do Comércio as venerandas figuras que elegeram o conselheiro Noronha do Nascimento para presidente do STJ, percebeu perfeitamente que ali residia, de fato escuro, gravata e chapéu na cabeça, todo um programa. E, a este programa, não há nenhum "pacto" que possa responder.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...