À excepção do
João Villalobos e do
José Pacheco Pereira, não vi a brigada blogueira muito interessada na
primeira entrevista do dr. Mário Soares depois das presidenciais. Dir-me-ão que Soares passou, que o tempo é doutra gente, que as gerações não-sei-quê e outras merdas do género. Descontando o enlevo com o governo - eventualmente "sol de pouca dura" - e as referências às leituras e à vida internacional (com que eu concordo), apreciei, nesta estiagem intelectual que atravessa a política portuguesa, rever o dr. Mário Soares de que eu gosto. Este:
"A felicidade só relativamente tem a ver com a política. Sinto-me feliz. Quando entrei na campanha sabia perfeitamente que corria o risco de perder. Perdi! Mas a vida continua, como a alegria de viver (...) [Foi] uma experiência com muitos aspectos positivos - que darão frutos no futuro - e, obviamente, altos e baixos. Tenho, como se sabe, uma vida rica: fui uma dezena de vezes preso, deportado, estive no exílio. Foram batalhas perdidas. Sou resistente, tenho uma couraça sólida. Não sou uma anémona impressionável por qualquer crítica que me façam ou por um simples desaire eleitoral.."
Welcome back, dr. Soares. No hard feelings.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...