Este post do Paulo Gorjão chama, e bem, a atenção para uma mitomania da política nacional, os "independentes". Como qualquer distraído sabe, o verdadeiro independente acaba trucidado na primeira esquina da sua breve história, liquidado com um tiro no pé ou com uma facada nas costas. Para sobreviver, o "independente" tem que se "clonizar" dependente e, de preferência, ser o mais leal dos dependentes. Vem à baila, no
post, o nome do ilustre presidente do Tribunal de Contas, o honorável Guilherme Oliveira Martins. Parece que tem uma nova lei orgânica para o seu Tribunal que muito o satisfaz. E, coisa extraordinária, anda, nesta fase da sua vida "independente", a descobrir coisas que nunca tinha dado por elas quando, anos a fio, esteve do "outro lado do espelho". É que se existe alguém cuja presença no regime é praticamente eterna, é Guilherme Oliveira Martins. Esteve no PPD, esteve na ASDI que "sangrou" o PPD de Sá Carneiro - e cujo principal resultado foi, juntamente com a UEDS do dr. Vitorino (sim , esse mesmo), ter conseguido diminuir a votação no PS por causa de uma risível aliança inventada por Guterres (já nessa altura, 1980, Guterres era um homem fatal) chamada FRS -, esteve com Soares em Belém, esteve como ministro de Guterres em várias pastas, desde Adjunto, Educação e, finalmente Finanças, foi deputado do PS, tentou ser ministro de Sócrates (quem não se lembra dele, ao lado do líder, à janela do Rato a acenar às poucas massas que foram lá festejar a maioria absoluta?) e acabou, agora, como presidente do Tribunal de Contas por indicação do referido Sócrates. Se isto é ser "independente", eu sou o macaco Adriano reciclado.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...