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portugal dos pequeninos

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LENDO OUTROS

João Gonçalves 21 Ago 06


Pela Helena Matos cheguei - antes do texto "chegar" ao "6ª" do Diário de Notícias - a esta prosa de Mario Vargas Llosa sobre Cuba. A ler na íntegra.

MALES DA ESTRADA

João Gonçalves 21 Ago 06


Para além deste "mal" apontado pelo Filipe Nunes Vicente, acrescentaria alguns outros. Taxistas, "escurinhos", "tugas" com um chapéu na cabeça, condutores de carrinhas Nissan, de Toyotas Hiace e de autocarros da Carris. Mas o pior mesmo é uma mulher a conduzir o jipe que o marido lhe ofereceu para ela não o maçar. É de fugir.

NÃO HÁ ASSINATURAS DE GRAÇA

João Gonçalves 21 Ago 06

Por estes dias - é sempre por estes dias em que a pátria está no refrigério -o governo pediu aos organismos públicos que lhe indicassem os "avençados" e os prestadores de serviço (o famoso "recibo verde") que possuíam. Presumia-se que seria para avaliar a pertinência da sua manutenção e, sobretudo, reduzi-los ao estritamente necessário, quando não, a zero. Muito bem. Noutro governo, o de Barroso, altura em que eu pertencia à direcção de um instituto público - um teatro - surgiu a mesma solicitação, exactamente por esta altura. Lá se enviou tudo detalhadinho, com a identificação muito precisa do que se passava e do que se devia passar. Letra morta, naturalmente. Desde aí até esta data, o dito teatro já somou mais não sei quantos "avençados" cuja "necessidade" estará por explicar, essencialmente para a "burocracia" e para a "técnica". Se isto se passa num teatro, imagine-se numa vulgar direcção-geral, num instituto público propriamente dito ou numa daquelas carinhosas empresas de capitais exclusivamente públicos que "emprateleiram" notabilidades e nulidades que passaram para o lado da sombra. Por isto, o propósito de sonegar à visibilidade pública os contratos de trabalho celebrados entre o Estado e seus putativos trabalhadores, assinado pela mão do secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, abre um portão lá onde se pretendia alegadamente fechar a janela. Se assim for, o governo fica com a autoridade política diminuida para "mexer" na função pública. E a conversa da "redução da despesa", para justificar tudo e mais alguma coisa, passa a ser, no mínimo, rísivel. É que não há assinaturas de graça.

AUTARCAS

João Gonçalves 21 Ago 06

Há dois anos, para ir para o governo fazer aquela figura inesquecível de primeiro-ministro, Santana Lopes "cedeu" o lugar de presidente da Câmara de Lisboa a Carmona Rodrigues. Aquando da campanha de 2001, ninguém deu por Carmona. Santana era naturalmente Santana e bastava. Em Oeiras, depois do dr. Isaltino ter marchado para o governo de Barroso, a "tia" Zambujo, sua "número 2", presidiu à Câmara até Isaltino a reconquistar como "independente", com o PS de olhos vendados. Isto para dizer que não é inédita a substituição de presidentes de Câmara a meio do mandato. A mais "mediática", como sabemos, foi a emergência de João Soares em Lisboa quando Sampaio se candidatou a Belém. Em Setúbal, no entanto, a coisa é diversa. Às trapalhadas do dinossauro Mata Cáceres, do PS, vêm aparentemente juntar-se, agora, as do sr. Sousa, do PC. Parece que um órgão de controlo da administração autárquica concluiu que o sr. Sousa, afinal, era um autarca igual aos outros. Por isso, o PC "pondera" - é óbvio que já decidiu - correr com ele e, de acordo com o "centralismo democrático", substitui-lo pelo seguinte na lista. Provavelmente antes que ele perca o mandato por imperativo legal. Durante anos a fio o PC explorou o mito da intangibilidade "ética" dos seus autarcas e, por consequência, apresentava-os ao povo como "exemplares" e "trabalhadores". Mesmo quando em Loures (Severiano Falcão) e em Évora (Abílio Fernandes) corriam rumores, o PC encarregava-se de deixar o assunto por conta da casa. Jerónimo de Sousa, para tapar o buraco, inventou desta vez a ideia de os"avaliar". Se der na telha a Sousa, como deu a outros prosélitos que se imaginavam "salvadores" das respectivas populações, apesar das milongas em que entraram, qualquer dia anda para aí a pregar como "independente". Entre perder a Càmara e perder a face, o PC pondera se quer quer ver um seu autarca juntar-se à gloriosa galeria dos Isaltinos e das Fátimas Felgueiras. Na verdade, já tinham direito a um.

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