Quando Cavaco Silva era primeiro-ministro e presidente do PSD, passou inevitavelmente pela "festa do Pontal", o must algarvio da estiagem social-democrata. Foi numa dessas passagens que emergiu a figura do "homem do leme" que faria escola. Cavaco disse que o país tinha um rumo e que à frente do leme estava alguém - ele próprio - que era o penhor desse rumo. Mal ou bem, tinha razão. Na altura, para o país e para o partido ele era efectivamente - não obstante as patifarias de Belém - "o homem do leme". A mitologia em torno do Pontal foi, aos poucos, desvanecendo-se. Em 95, presidia Fernando Nogueira, houve concorrência com o PS de Guterres para ver quem tinha mais assistência. Porventura terá sido essa a última vez que o Pontal despontou politicamente. Daí para diante, fosse por que fosse, acho que ninguém tem a mais vaga memória do que lá foi dito e por quem. Este ano criou-se um pequeno drama, piroso, em torno da "festa". O organizador, o poeta algarvio Mendes Bota, lembrou-se, na ausência de Marques Mendes, de convidar essa grande figura nacional que é o autarca de Gaia, o dr. Menezes. Estavam previstos mais ornamentos que, atenta a conta em que se têm, prudentemente se afastaram. Refiro-me ao "herdeiro" mais ilustre do funesto "barrosismo", o dr. Morais Sarmento, e à "promessa" eterna e politicamente nula, o dr. António Borges. Realmente, com gente desta, o que é que o dr. Marques Mendes, estando, como se presume, de perfeito juízo, lá ia fazer?
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...