Quem aprecia ver "Sexo e a Cidade" na SIC\Mulher, aos domingos, tem que gramar previamente com uma coisa totalmente abstrusa chamada "Elas por eles" ou "Eles por elas" - parece que é assim -, programa no qual um bando de "machos", no primeiro caso, e de "fêmeas", no segundo, discorrem sobre a parte oponente. Há sempre um ou uma que faz de "pivot", qual deles o pior. Os restantes membros, de ambos os sexos, são de uma pobreza intelectual franciscana e as conversas não fazem sentido nenhum. Como se isto não bastasse, este sub-canal do dr. Balsemão repete as doses vezes sem conta. De vez em quando, aparece alguém "diferente" para ornamentar. Hoje estava lá a "escritora" Inês Pedrosa. Será que é tão diferente assim?

O dr. António Costa gostava que fosse possível ver as matas e as florestas antes das "ignições". Queria com isto dizer, delicadamente, que os cidadãos que ele pastoreia, enquanto ministro da Administração Interna, são promíscuos e uns porcalhões. Passada a evidência, fica o maravilhoso termo da "ignição" que se deve juntar ao já familiar "circunscrito". São vocábulos que ilustrarão, no futuro, o anedotário do combate aos incêndios em Portugal no início do século XXI.

Vi Mike Jagger na televisão. Roí-me do seu corpinho adolescente de sessenta e muitos anos, a pular no palco como um macaquinho. Quem se mexe assim está longe de precisar de uma algália. Um exemplo a seguir.

... de um, nessa altura, jovem "crítico" de quase trinta anos. Perceber a melancolia "religiosa" destes russos e compará-la com o "realismo" europeu em voga no século em causa, com Flaubert à cabeça, para além de outras interessantes derivações, vale a leitura deste inesperado Steiner já velhinho.

Jorge: se fosse só a imprensa internacional. É evidente que Fidel Castro é uma "personagem". Todavia isso não diminui a circunstância de ser um filho da puta.