Os senhores ministros António Costa e Santos Silva - que devem ter pouco que fazer, sobretudo o primeiro - querem dar uma "mãozinha" à petição folclórica "não apaguem a memória". Ocorreu-lhes que o actual MAI, local "sinistro" onde funcionou o ministério do Interior do "fascismo", seria indicado para pôr lá qualquer coisinha justamente dedicada à "memória" que se pretende preservar. Esta gente não esquece nada e não aprende nada. Os trinta e alguns anos de democracia já deviam ter servido para colocar o "estudo" da ditadura, bem como a sua lembrança, num patamar diferente e superior àquele em que os peticionantes o enfiaram, o da lamúria inconsequente e ignorante. Pouco tempo depois do "25 de Abril", o insuspeito Eduardo Lourenço publicou um livrinho intitulado "O Fascismo nunca existiu" que lhe valeu as habituais vergastadas dos nossos "guardas da revolução". É claro que havia muito de ironia no título e no livro, mas, numa altura em que, do PC para a "direita", era praticamente tudo "fascista", a coisa teve a sua graça. Salvo honrosas e respeitáveis figuras, este "anti-fascismo" serôdio é tão paroquial e surrealista como a "realidade" do dr. Salazar. O resto é sempre mais do mesmo.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...