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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

IMPROVÁVEIS- 2

João Gonçalves 11 Ago 06

O dr. Rui Pereira, uma "autoridade nacional" em segurança - preside ao respectivo "observatório" - fez constar que "Portugal é um alvo possível [do terrorismo], mas não é potencial nem provável". Afinal em que é que ficamos? É possível ou não é? É potencial ou não é? É provável ou não é? Para já, parece-me que improvável só mesmo o dr. Pereira.

IMPROVÁVEIS

João Gonçalves 11 Ago 06

José Rodrigues dos Santos, alguém que acumula a apresentação do telejornal da RTP com a escrita - é dele aquela sublime imagem literária do "leite das mamas" para fazer "sopa de peixe", algures no "codex" não sei quê -, explicou que é muito fácil fabricar explosivos para, por exemplo, rebentar com aviões. Basta - disse ele - juntar água oxigenada com lixívia. Já ontem, noutros canais, apareceram "especialistas" a ensinar a fabricar "bombas líquidas". Não sou adepto da censura, mas para estas cenas improváveis, qual será a solução?

MAIS DO MESMO

João Gonçalves 11 Ago 06

Os senhores ministros António Costa e Santos Silva - que devem ter pouco que fazer, sobretudo o primeiro - querem dar uma "mãozinha" à petição folclórica "não apaguem a memória". Ocorreu-lhes que o actual MAI, local "sinistro" onde funcionou o ministério do Interior do "fascismo", seria indicado para pôr lá qualquer coisinha justamente dedicada à "memória" que se pretende preservar. Esta gente não esquece nada e não aprende nada. Os trinta e alguns anos de democracia já deviam ter servido para colocar o "estudo" da ditadura, bem como a sua lembrança, num patamar diferente e superior àquele em que os peticionantes o enfiaram, o da lamúria inconsequente e ignorante. Pouco tempo depois do "25 de Abril", o insuspeito Eduardo Lourenço publicou um livrinho intitulado "O Fascismo nunca existiu" que lhe valeu as habituais vergastadas dos nossos "guardas da revolução". É claro que havia muito de ironia no título e no livro, mas, numa altura em que, do PC para a "direita", era praticamente tudo "fascista", a coisa teve a sua graça. Salvo honrosas e respeitáveis figuras, este "anti-fascismo" serôdio é tão paroquial e surrealista como a "realidade" do dr. Salazar. O resto é sempre mais do mesmo.

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