Enquanto me deliciava com uma espetada de tamboril, apareceu, numa televisão por cima da minha cabeça, o "patrão" do Hezbollah, cujo nome me escapa. Pareceu-me luzidio, tranquilo e bem dispostinho, por debaixo daqueles óculos bestialmente ocidentalizados e daquela barba hirsuta. Pela legendagem, percebi que o referido senhor pretende ir mais além de Haifa, uma cidade israelita que os seus petardos têm atingido. Do lado contrário, deu-se o caso de os respectivos petardos terem ido de encontro a
quatro observadores da ONU, em território libanês, cada vez mais primitivo. Também, ainda a espetada ia a meio, vi um simpático porta-voz do governo de Israel a prometer um inquérito "e tal, e que talvez não tivesse sido bem assim, e tal". Apesar de os israelistas terem melhor aspecto que o senhor do Hezbollah, a digestão do tamboril inflamou as minhas brechas anti-semitas (atenção
Eduardo: eu sou daqueles que não têm medo da expressão) que, já de si, são bastante frágeis. À medida que a guerra avança, dá-me ideia que o senhor do Hezbollah e os senhores do lado contrário se aproximam cada vez mais. Epistemologicamente falando, digo eu, quais "gémeos" guerrilheiros e políticos, uma coisa que consta estar na moda. Todavia, perdoe-se-me a pergunta, mas o que é que aqueles "líderes" atarantados (de quê e de quem?) foram fazer a Roma? Para a coisa ter sido perfeita, só faltou mesmo o dr. Barroso e a sua sempre preclara "visão" sobre a "vida internacional". Mandou o eterno
valet de chambre Solana que equivale a pouco mais que nada. Isto promete. Pode ser que o
Paulo Gorjão - que é "especialista" - me possa esclarecer.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...