"Longtemps, je me suis couché de bonne heure." Será que, com esta intrigante frase inicial, Proust poderá ser considerado, por exemplo, um dos "símbolos máximos da decadência ocidental"? É que, se assim for, bendita seja a decadência ocidental.

Como nos compete, só resta esperar, de novo, por D. Sebastião, "quer ele venha, quer não". Apesar de tudo, existe o consolo de, em Almada, ter nascido um português que é um "clássico".

É extraordinário que dois míseros posts sobre a bola - ou indirectamente sobre a bola - tivessem merecido mais "comentários" e, porventura, mais leituras do que este post sobre as grandezas e misérias do recalcado. É o que se chama "chutar a bola para a frente". Ou, mais precisamente, para o lado.

Logo, para variar, vou assistir ao jogo. Quero ver como é que a "velha Europa" de Montaigne, Voltaire, Stendhal, Flaubert, Sartre, Foucault e Genet se "aguenta" frente à velhíssima Europa dos "ferreiras de castro".