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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A PERSPICÁCIA

João Gonçalves 2 Jul 06


Num artigo publicado a semana passada, a sra. D. Judite de Sousa elogia a sorte do primeiro-ministro no "caso" Freitas do Amaral. Fala inevitavelmente da bola como uma das "ajudas" à "perspicácia cirúrgica" e "sem erros" de José Sócrates. Tem razão. Como apresentadora dos Telejornais da RTP no fim-de-semana, Judite esteve à altura deste "discurso". Hoje, por exemplo, as "outras" notícias só "entraram" meia-hora depois do Telejornal ter começado. Até lá, foi puro massacre, inclusivé a fala do "herói" de ontem à noite que, pelos vistos, só sabe falar com as mãos. Falta apenas exibirem os rabos dos jogadores para os espectadores escolherem o melhor. Com ajudantes deste calibre, como é que o engº Sócrates não há-de vir à porta de casa saudar a populaça que se foi pendurar no Marquês de Pombal?

GRANDES FRASES

João Gonçalves 2 Jul 06


"Quem consegue fingir sinceridade, consegue fingir quase tudo."

" É uma das grandes tragédias da vida. Há sempre algo que muda."

Dr. Gregory House

OS APRENDIZES

João Gonçalves 2 Jul 06


Ao contrário de alguns "comentaristas" que simpaticamente por aqui passam, eu não tenho as certezas que eles possuem. Tanto me pode apetecer ouvir Bach, Wagner ou Verdi, como de seguida passar para o António Variações ou para o Rodrigo Leão. Tanto me sabe bem um copo - ou, por que não, a garrafa inteira - de um bom verde do Minho como um tinto francês ou italiano, ou um copo de água da EPAL. Ah, e gosto de sopa. Não sou dado às montanhas e aprecio cidades com muito movimento anónimo. E onde estou francamente melhor é junto ao mar. Por isso "percebo" - tanto quanto a poesia se pode "perceber" - que Sophia, precisamente desaparecida há dois anos, tivesse escrito isto: "quando eu morrer voltarei para buscar /os instantes que não vivi junto do mar". Cada dia que passa mais lamento, por causa do absurdo quotidiano, andar a perder esses "instantes". Há, como titulava a Sra. Roy, um "Deus das pequenas coisas"? É provável que sim. Aprender isso é que é difícil ou, como me diz o meu psiquiatra, termos um estado de espírito que nos dispense de investir em "qualquer outro". Por isso, quebrando a "tradição" deste blogue, transcrevo um comentário anónimo que resume tudo sobre o "assunto" que pôs o país babado de gozo e, sobretudo, os aprendizes de "Deus das pequenas coisas":

"Parece ter uma grande incapacidade de ser feliz com as pequenas coisas... ", critica alguém acima. Muitos me apontam o mesmo, especialmente a minha cara-metade. No início da semana assisti ao seu decidir não ir trabalhar porque o que gasta de transportes públicos, nos 70 km do percurso, não cobre o salário que lhe pagam. Hoje os transportes aumentaram novamente. Vivam as pequenas coisas. E as selecções dos países onde os cidadaõs temem mais a polícia que os criminosos, acreditam mais nas bruxas e cartomantes que nos tribunais. Vivam!"

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