Por uns breves dias, à conta de
O Ouro do Reno de Wagner, no São Carlos, da audição privada e repetida de trechos significativos do
Anel, das prosas de Philip Roth, de Gianni Vattimo e de Paul Auster, da praia no fim de semana, senti-me francamente bem. Hoje regressou a náusea que o país me inspira. A história dos médicos absolvidos em Guimarães, o bruaá da bofetada que um padre deu num gaiato e que foi "testemunhada" pela santa inquisição do politicamente correcto, o primeiro-ministro rejubilante com um por cento de "crescimento", a bola, a RTP "oficiosa", a patetice do 10 de Junho, a "educação", etc., etc., tudo me volta subitamente a meter nojo. Depois de uma vida cheia, o protagonista de Roth em
Everyman, morre sozinho, sem dar por isso. Em Portugal, morremos todos os dias um bocadinho. Sozinhos. Sem darmos por isso e com alguns, os mais imbecis, contentinhos.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...