Regressei, pela terceira vez, até ao "exército de trevas" do nibelungo Alberich, genialmente interpretado por Johann Werner Prein. É sobre ele que incide a encenação de Graham Vick a que fiz
referência mais atrás. O São Carlos conseguiu, com esta produção, recuperar a tradição da tragédia clássica - pela disposição da sala - e envolver verdadeiramente o público no espectáculo. Apesar do tom satírico da versão construída por Vick - que é bem cantada por todos os intérpretes com a
provável excepção de Wotan/Stefan Ignat e competentemente dirigida por Emilio Pomàrico-, a "mensagem" do
Ouro do Reno é tremenda quando enunciada pelas vozes de Alberich e de Erda, a futura "mãe" das valquírias da "primeira jornada" de
O Anel do Nibelungo. Não é, pois, vulgar assistir a tamanha adesão da "nossa" audiência a esta obra de Richard Wagner que, toda somada, representa mais de vinte e quatro horas de música. Até Maria Cavaco Silva - cidadã que deixei de ver em São Carlos desde que o marido abandonou S. Bento, em 1995 - estava extasiada com a sessão. De facto, o poder é afrodisíaco, como se deduz do texto de Wagner. Maria Cavaco Silva, esposa do PR, é a prova viva de que, afinal, nem tudo o que existe tem um fim.
Welcome back.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...