Eu queria escrever sobre o belo rosto devastado de Jeanne Moreau, a que mais próxima se encontra, pela idade, perto da morte. Queria tentar "explicar" o que o protagonista não consegue explicar a si próprio e aos outros: a tranquilidade absoluta da morte. Queria dizer da serenidade com que o protagonista constrói a sua "agenda" para o "tempo que resta" (sim, os que sabem que vão morrer também têm uma "agenda"). Finalmente queria frisar que não existe um pingo de pieguice no filme de François Ozon,
Le Temps qui Reste. Como escreve o António,
"a personagem de Poupaud, sem nunca abdicar do seu temperamento colérico, está, à morte, muitíssimo próximo da vida". Não é preciso dizer mais nada. Romain (Melvil Poupaud), o protagonista, seguiu o conselho de Marguerite Yourcenar. Entrou na morte de olhos abertos.
(
Le temps qui rest, um filme de François Ozon, em Lisboa estupidamente "apenas" no
El Corte Ingles)
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...