A néscia mania de colocar as bandeirinhas nacionais na janela e nos automóveis está, dois anos depois, de volta. Ontem à noite, ao passear com o meu cão, vi um senhor a passear o dele envolvido num cachecol da "selecção nacional". E há pouco cruzei-me com um moço que vestia uma t-shirt com a esfera armilar do tamanho da barriga dele. Este género de palhaçadas deve dar um gozo infinito ao conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa, o grande impulsionador, há dois anos, desta maravilhosa ideia de vulgarizar o estandarte nacional. Todavia, não é por muito se estenderem as bandeiras ou cantar-se o hino que o país sairá tão cedo do estado de amarga penúria em que se encontra. O extraordinário disto tudo é que, descontando o episódio glorioso dos "descobrimentos" e alguns momentos subsequentes, o país está aparentemente conformado com o seu estatuto indigente. A história das bandeiras faz-me lembrar uma frase de um filme de Oliver Stone que tantas vezes cito. Estamos na merda, mas estamos vivos.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...