Tenho andado pelos transportes públicos, comboios e metro. Reparo no que lêem os "utentes". Para além dos jornais distribuídos gratuitamente, vejo as pessoas agarradas aos calhamaços do sr. Dan Brown, a calhamaços destinados a desmentir o sr. Dan Brown e, em geral, a outra "literatura" da mesma natureza, virada para o "além" e para o "espírito". Não se vislumbra um clássico e, aqui ou ali, desponta um português - de preferência, um jornalista-escritor - ou uma Rebelo Pinto. É com alguma vergonha que eu puxo das memórias do Zweig em " livre de poche". Ele fala de um mundo perdido que as guerras do século passado extinguiram sem dó nem piedade. Também para os leitores dos transportes públicos não chega o seu pequeno mundo. Por isso, no vaivém inútil das suas vidas, esquecem-se dele, por breves instantes, nos parágrafos mágicos das fantasias por que passam os olhos. Fazem bem. Como escreve Zweig, só a ilusão provoca felicidade, não o saber.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...