Quem aterrasse ontem em Portugal à hora dos telejornais, poderia ficar com a ideia que estava num país despreocupado e dado à paródia. O anúncio, em simultâneo nos três canais generalistas, dos nomes das criaturas que vão atrás do sr. Scolari para a Alemanha, parecia a revelação pública de um esotérico mistério. O eterno cónego da bola, o sr. Madaíl, preparou as coisas para Scolari poder, à vontade, exibir o seu proverbial auto-convencimento. Durante dez, quinze minutos, o país pôde deslumbrar-se com os nomes dos escolhidos e esquecer-se da miséria doméstica. Qualquer membro do governo, ao pé destes "heróis", é um gnomo e, como tal, tratado lá mais para diante nos telejornais. O "esplendor de Portugal", o tal de que fala o hino, fica entregue por umas semanas às pernas dos jogadores. Quando regressarem da sua breve aventura, voltamos ao "mesmo". Um "mesmo" do qual - por causa destas e de outras - nunca conseguimos sair.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...