Em Julho do ano passado, Freitas do Amaral alimentou publicamente a esperança de poder ser apoiado pelo PS para Belém. Dentro do partido, pessoas como José Lello andavam pelos corredores a defender a ideia e a angariar "apoios". No primeiro de muitos gestos negativos da sua candidatura, Mário Soares fez a famosa entrada de leão para impedir esta deriva "liberal" do partido de que foi fundador. O desfecho é conhecido. A "marca" inicial de Freitas no governo socialista teve contornos caricaturais, não apenas por causa do objecto da controvérsia, mas sobretudo pela ambiguidade demonstrada pelo ministro, isto para ser caridoso na adjectivação. Sucederam-se entretanto outras peripécias e, ainda recentemente, Freitas declarou-se não politicamente morto o que não significava, antes pelo contrário, que estivesse exactamente "vivo". Agora vem dizer-nos - a nós, leitores, e em primeira linha a Sócrates - que está "cansado" de ser ministro e que lhe doem "as cruzes" por causa das viagens constantes. Freitas está enfastiado, um pouco como Guterres ficou em 1999 quando, por um triz, não lhe deram a maioria absoluta. A ele, Freitas, não lhe deram a candidatura. Amuou porque percebeu que é um homem "datado". Quer ir manifestamente embora. Faça favor.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...