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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

NÃO ACABEM COM ELE

João Gonçalves 23 Abr 06


"A história do deficit - durante décadas a fio acompanhada da do "empréstimo" - continua, tranquilamente, a ser a história das finanças portuguesas. Já Rodrigues Sampaio (1806-1882), numa tirada memorável, que apanhava a essência da coisa, clamou perante o parlamento: "Quase me chego a assustar de que acabe o défice entre nós, com medo de que, acabando ele, acabe o sistema parlamentar."


In Minha Rica Casinha

A FESTA DO DR. MEGA

João Gonçalves 23 Abr 06

O "crítico" Henrique Silveira tem andado num frenesim na "Festa da Música" do dr. Mega. Este, o venerando dr. Mega, não perde uma oportunidade para aparecer nos telejornais, num daqueles "directos" normalmente a cargo de umas moças que julgam - e se calhar acertam - que estão na defunta feira popular e que perguntam aos incautos se gostam do "barroco" com o mesmo ar de quem pergunta se gostam de tremoços. A "Festa da Música" é uma espécie de circo musical que anualmente se oferece ao "povo" que, por regra, desdenha a música dita erudita. Os jornais e as televisões fazem disto um estardalhaço palonço como se a música dita clássica fosse uma extravagância. É o que dá num país onde não se educam as crianças para o bom gosto, onde não se promove e defende o património e onde não existem tradições cosmopolitas e sofisticadas. Qualquer pinderiquice é uma "festa". Até o "crítico", apesar de "ir a todas", reconhece:

"Tripla bola preta para o público inculto que aplaude tudo o que lhe põem à frente. Péssimo para a qualidade musical e para os próprios músicos. Os bravos histéricos e as palmas de pé para toda a porcaria que se apresenta exactamente da mesma forma para o concerto superlativo ou para o médio. As criancinhas de colo às 23h também se lamentam, a essa hora devem estar na caminha e não a sofrerem num concerto junto com os pais e a fazerem sofrer quem quer escutar música sem berraria. O pior da Festa da Música é a mentalidade de supermercado que se gera. O melhor é mesmo a Música e a Festa em redor da mesma."

Onde é que ele julga que está? Em Bayreuth? Na ópera de Zurique ou no Lincoln Center de Nova Iorque? Habitue-se.

O "DR."

João Gonçalves 23 Abr 06


O José Pacheco Pereira, ou alguém por ele, descobriu esta "inscrição" em forma de pichagem num dos pilares da Ponte 25 de Abril a qual, aliás, nada deve à data em causa. Os costumes revolucionários e a manifesta falta de jeito que temos para lidar com a história, a boa e a má, fizeram o resto. Eu só me admiro de não haver mais pichagens destas noutros pilares, noutros muros. Como escreve JPP, é todo um programa em apenas duas letras.

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