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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 26 Mar 06
O João Morgado Fernandes não me vai levar a mal por eu reproduzir aqui na íntegra este seu post. Finalmente alguém se pronuncia contra o desvario anti-francês que tomou conta de tanto "espírito" dito "liberal", neoconservador e modernaço que olha para o mundo com uns binóculos exclusivamente anglo-americanos. Eu estou à vontade porque gosto por igual de ambas as tradições, sendo certo que, tradições, tradições, só mesmo a França as tem já que, mal ou bem, possui uma "história". Chirac, aliás, é irrelevante nela.João Gonçalves 26 Mar 06
Um dos temas mais imbecis que anda no ar é seguramente o da "paridade". O termo, por si só, já é irritante. Lembro-me de Manuel Alegre, na campanha presidencial, com a sua voz tonitruante, invocar a "paridade" contra Cavaco sob o olhar enlevado das mulheres "alegristas", muitas por sinal. Esta é manifestamente uma falsa questão que obriga a dar asas a outra ainda mais ridícula que é a das "quotas". A má consciência política e dos "costumes" produz destas aberrações. A qualidade e a quantidade de mulheres que participam na vida política activa jamais deviam estar dependentes de um critério sexista. Uma mulher - ou um homem - não são melhores "políticas" ou "políticos" por serem mulheres ou homens. Ou são ou não são, independentemente do número e do sexo. A ideia das "quotas" amesquinha as mulheres, embora se comprazam todos e todas nessa falácia. Não é por existirem mais mulheres na vida política activa que a "paridade" vale a pena. Até podia haver mais mulheres do que homens ou mesmo nenhuma, ou vice-versa. A maturidade cívica e política de um agente representativo não se mede nem pelo sexo nem pela "paridade". Não é preciso andar para aí a berrar a diferença e o consequente "direito" à igualdade. Para este peditório, estamos fartinhos de dar.João Gonçalves 26 Mar 06
João Gonçalves 25 Mar 06
O governo federal do Canadá decidiu expulsar os imigrantes em situação ilegal. No turbilhão foram "apanhados" centenas, se não milhares, de emigrantes portugueses que não trataram de legalizar a sua presença no Canadá, apesar de lá trabalharem há vários anos. Onde quer que estejamos, tendemos a levar connosco a nossa extrema badalhoquice. Neste caso, nada justifica que os portugueses, sobretudo os que têm família constituída, não tivessem providenciado para, em devido tempo, se legalizarem. Agora choram, fazem abaixo-assinados inúteis e, obviamente, as malas. Parece que há quem goste de passar vergonhas desnecessárias. Admiram-se de quê?João Gonçalves 25 Mar 06
Quase três anos depois de ter começado esta aventura bloguística, decidi convidar dois amigos de diferentes gerações para "enriquecer" o Portugal dos Pequeninos. Este é um blogue livre e "liberal". Eles escreverão o que quiserem e como quiserem. Eu continuarei na mesma, uma espécie de House com uma pequena equipa. Pode ser que venham mais.João Gonçalves 25 Mar 06
João Gonçalves 24 Mar 06
João Gonçalves 24 Mar 06

João Gonçalves 24 Mar 06
João Gonçalves 24 Mar 06
O PS, em matéria de regionalização, vai tentar meter pela janela o que não conseguiu fazer passar pela porta. De acordo com o dr. Junqueiro, uma notablidade do grupo parlamentar socialista, a dita regionalização deverá primeiro "avançar no terreno" - cinco regiões em vez das sete chumbadas em 1998 - e seguidamente referenda-se. Esta decisão original daria depois lugar à figura do "governador civil regional" em substituição dos actuais dezoito, a única ideia razoável desta história. O PS quer à viva força "desforrar-se" dos resultados dos dois únicos referendos realizados até hoje. Em Setembro propôe o do aborto e, pelos vistos, seguir-se-á um outro sobre uma regionalização entretanto posta em prática. O país é pouco mais do que uma pequena caixa de fósforos. Não precisa de mais "divisões" sustentadas por mais burocracia. Assim, para além dos caciques autárquicos, teríamos os suseranos regionais, coisa que só de pensar nela me dá arrepios. Esta ideia manhosa do "faz-se agora" e legitima-se depois é perigosa. Para o PS, naturalmente. Arrisca-se a ficar com o mesmo resultado de há oito anos.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...