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portugal dos pequeninos

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UM LIVRO

João Gonçalves 31 Mar 06


Acentos, de Fernando Gil (Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 2005). Reúne textos de diversas proveniências e entrevistas, permitindo obter uma visão lata do pensamento de um dos nossos melhores filósofos contemporâneos, recentemente desaparecido.

COSTA & COSTA

João Gonçalves 31 Mar 06

A acreditar nos textos de alguns jornais, parece que existe uma luta em surdina entre os dois Costas do governo por causa da Judiciária. Acontece que Costa, António, é tão somente o "número dois" do executivo e uma espécie de predador ministerial. Dá ideia, aliás, que o epíteto de ministro de Estado significa poder mandar livremente, e por delegação directa de Sócrates, nos seus colegas. Isso tem como consequência óbvia mais poder político e mais visibilidade, quase um supra-Sócrates. O que é certo é que Costa, António, manda e que Costa, Alberto, não manda nada. Se mandasse, a direcção da PJ, independentemente da bondade das suas razões e das suas "ameaças", já teria sido sumariamente despedida. Nada pior para uma instituição com as prerrogativas da PJ do que manter por muito mais tempo esta instabilidade larvar propiciada pelos constrangimentos financeiros e pelas estratégias "políticas" de cada um dos "intervenientes". Esta disputa doméstica, entre a Justiça e a Administração Interna, não é politicamente saudável. Entre os dois Costas, é bom que Sócrates se decida rapidamente. É que há mais vida para além deles.

ATÉ QUANDO?

João Gonçalves 31 Mar 06

Leio no Independente que Marco António Costa, cacique "laranja" do Porto, "desistiu" de se candidatar à liderança do PSD. Também Luís Filipe Menezes, uma eminência nortenha do partido, não está disponível para se travar de razões com o líder na escolha a efectuar nas "directas" de Maio. Quando pensamos num partido que já foi chefiado por pessoas como Francisco Sá Carneiro, Mota Pinto ou Cavaco Silva, custa a engolir, a não ser a título trágico-cómico, que a estas pequenas figuras de proa da nomenclatura mais básica possa ter ocorrido a ideia de ocuparem o cargo de presidente do maior partido da oposição. É um sinal terrível do que espera o PSD Nos próximos anos. A coisa está de tal maneira que, por mera caridade cristã, é forçoso concluir-se que Marques Mendes ainda é o menos mau, ou seja, o melhor do que não presta. Quem é que, dentro do PSD, tem coragem para dizer que o estilo torrencial de boas novas anunciadas constantemente pelo primeiro-ministro - como se não governasse num país de penúria e de sombras -, é duvidoso, mas de sucesso garantido? Eu sei que não é fácil competir com um Sócrates perfeitamente social-democrata e grande especialista em marketing político, e do bom. De vez em quando Marques Mendes tenta regurgitar umas "propostas temáticas" a quem ninguém, muito justamente, liga. Até quando irá Mendes suportar este calvário, até quando?

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