O comemorativismo tem destas coisas. Comemorou-se a eleição de Sócrates o mês passado. E comemora-se agora a entrada em funções do seu governo. A falta de "agenda" dá nisto. Comemora-se um ano, um mês ou uma mísera semana de qualquer coisa como se fossem eventos transcendentes. Aproveita-se para botar cá fora umas trivialidades e aguçar o espírito tagarela do jornalismo doméstico, esprimido em "análises" e "comentários", neste caso, sobre cada ministro. Todavia parece-me que tudo se resume a uma feroz banalidade: nenhum governo de outra ou da mesma "cor" faria, nesta altura do campeonato, melhor do que a rapaziada de Sócrates. É claro que despontam nódoas, a seu tempo removíveis, porém nada que perturbe o fundamental do exercício que consiste metodicamente em incomodar a classe média. Podem, por isso, comemorar-se à vontade até ao dia que ela acorde e decida que já não há mais nada para comemorar.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...