Devagarinho, sem um murmúrio e em concordância com a "natureza das coisas", a "gripe das aves" vai chegando à "civilização". Na Grécia e na Itália, precisamente os berços da dita, apareceram cisnes infectados com a estirpe mais violenta. Tinham logo que ser cisnes, animais cujo porte altivo e beleza indismentível dificilmente associamos à ideia da morte, salvo nas metáforas musicais de Piotr Iyitch Tchaikovsky e de Camille Saint-Saens. Todavia é um espectro de morte anunciada que mansamente pode descer sobre a Europa e, se assim for, não haverá Luz que nos redima. Os burocratas da medicina e da "saúde pública" garantem, como de costume, que estão prevenidos e que andam a cuidar da nossa "prevenção". Não tarda instalar-se-á um pequeno pânico e o alarmismo populista não conhece limites, muito menos "razoáveis" ou científicos. Os deuses andam definitivamente zangados connosco e escolheram o velho Olimpo para o demonstrar. Na sua peça "europeia", A Morte de Empédocles, Hölderlin escreve que aos mortais nada é dado de graça: "aquele que olhou para mais alto do que podem os mortais/agora, tacteia, atingido pela cegueira".
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...