Hoje "enchi-me" de execráveis produtos do Ocidente e da "civilização". Para conseguir um módico de eficência laboral, pus uns auscultadores e ouvi a Caballé e a Cossotto na Norma, do sr. Bellini, páginas do Rienzi, do sr. Wagner - uma opção devotadamente reaccionária já que era a ópera preferida de Hitler-, algum Rigolletto, do sr. Verdi, para evitar os excessos de sofisticação e, finalmente, Bach, na fase mais melancólica do dia. Este é o meu mundo, mesmo nos meus piores momentos. Quando viajo, designadamente para países árabes, levo-o comigo. Há aqui uma grande diferença, de facto. Eu posso "levar" o meu "mundo" para qualquer lado. Existem, porém, "mundos" que não "viajam". Dito isto, confesso que já estou levemente enjoado com a polémica dos cartoons, da liberdade de expressão e das queimadas. Parece que andamos a comer uma "pescadinha de rabo na boca" enquanto a escalada aumenta. No meio desta retórica toda, algures, numa primitiva montanha, há um homem que sorri descansadinho. E essa é que é essa.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...