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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

VER OU NÃO VER

João Gonçalves 5 Fev 06

Este é o Deus que eu "vejo" e que - espero - me "vê" a mim . Não preciso nem de imagens nem de gritar.
"Ninguém jamais viu a Deus tal como Ele é em Si mesmo. E, contudo, Deus não nos é totalmente invisível, não se deixou ficar pura e simplesmente inacessível a nós. Deus amou-nos primeiro — diz a Carta de João citada (cf. 4, 10) — e este amor de Deus apareceu no meio de nós, fez-se visível quando Ele "enviou o seu Filho unigénito ao mundo, para que, por Ele, vivamos " (1 Jo 4, 9). Deus fez-Se visível: em Jesus, podemos ver o Pai (cf. Jo 14, 9). Existe, com efeito, uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos — até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da acção dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de homens nos quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia. Na liturgia da Igreja, na sua oração, na comunidade viva dos crentes, nós experimentamos o amor de Deus, sentimos a sua presença e aprendemos deste modo também a reconhecê-la na nossa vida quotidiana. Ele amou-nos primeiro, e continua a ser o primeiro a amar-nos; por isso, também nós podemos responder com o amor. Deus não nos ordena um sentimento que não possamos suscitar em nós próprios. Ele ama-nos, faz-nos ver e experimentar o seu amor, e desta "antecipação" de Deus pode, como resposta, despontar também em nós o amor."
"Deus Caritas Est", Bento XVI

"TENTAR PERCEBER" - 6

João Gonçalves 5 Fev 06

"A tirania do "politicamente correcto" já não permite pensar que a civilização greco-latina e judeo-cristã da Europa e da América é uma civilização superior; e superior, muito em especial, à civilização falhada muçulmana e árabe. Mas, quer se pense quer não, o facto permanece e a subserviência do Ocidente perante a intimidação islâmica, a propósito dos cartoons da Dinamarca ou de qualquer outro pretexto, envergonha e humilha."
Vasco Pulido Valente in O Espectro

"TENTAR PERCEBER" - 5

João Gonçalves 5 Fev 06

"Guerrilheiros de sofá" (vários), "diálogos" entre Ana Sá Lopes e João Pedro Henriques.

"TENTAR PERCEBER" - 4

João Gonçalves 5 Fev 06

"O ecumenismo da austeridade", de Pedro Caeiro.

"TENTAR PERCEBER" - 2

João Gonçalves 5 Fev 06

"A propósito de caricaturas", de Helena Matos.

"TENTAR PERCEBER"

João Gonçalves 5 Fev 06

"Se, por hipótese, em vez do livro sobre Maomé, o sr. Bluitgen tem publicado uma versão do Kama Sutra em que a figura da rainha (da Dinamarca) fosse o móbil da obra, o coro «solidário» atingia estas proporções?"
Eduardo Pitta, in Da Literatura

A FOGUEIRA E A GASOLINA

João Gonçalves 5 Fev 06


Por razões de força maior, fui forçado a prestar mais atenção à minha pessoa do que normalmente gosto. Tal infeliz circunstância fez-me deixar para trás jornais, blogues e outra trivia que eu consumo como "lexotans". Depois, num almoço ajantarado na Trafaria, em redor de um "fondue cavaco" (juro), comecei finalmente a entrar nos mistérios dos cartoons e das bandeiras queimadas. Os jargões habituais já foram todos utilizados. A "dignidade" do "outro", a "imprensa livre", as "civilizações" e até o distraído Bush pediu, por causa do petróleo, "respeito". Sócrates também. Nós não podemos esperar entender o "outro" da mesma forma que não se deve aguardar que o "outro" nos entenda a nós. Os últimos anos foram passsados do lado de cá a excitar precisamente o "outro". Não houve "pensamento politicamente correcto" ou literatura melancólico-progressista que não aplaudisse e "puxasse" por aquilo a que Eduardo Lourenço, há muitos anos, apelidou, com felicidade, de "o triunfo do recalcado". São os mesmo, aliás, que hoje falam no "direito à indignação". Acontece que o "recalcado", na sua versão original ou de segunda ou terceira geração "europeia", se limita a atear fogos com a gasolina que o ocidente "esclarecido" e "amigo" lhe forneceu. Todos querem ser verdadeiramente "superiores" no seu primitivismo. E a "liberdade" não é para aqui chamada. Não sei do que é que se admiram.

"PULL ME BACK IN"

João Gonçalves 5 Fev 06


Hoje acordei assim, na mesma: "Just when I thought I was out, they pull me back in... When they come, they'll come at what you love."

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