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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

"JANTAR DAS QUARTAS"

João Gonçalves 6 Jan 06

Pelo Jorge Ferreira, descobri que um colega dos bons tempos do "Semanário" e agora editor do "Diário de Notícias", o Eurico de Barros, entrou na blogosfera, em colectivo. Bem vindo.

ILSE LOSA 1913-2006

João Gonçalves 6 Jan 06


Esta judia alemã, talentosa e discreta, foi forçada a trocar o seu país natal, em plena apoteose nazi, pelo nosso país. O Mundo em que Vivi, de 1949, retrata esse tempo. Seguiu-se uma obra, como romancista e como cronista, dedicada ao país que a acolheu e que incluiu a literatura infantil. Desapareceu hoje.

CRIATIVO

João Gonçalves 6 Jan 06

Numa passagem por Gondomar, Soares encontrou Valentim Loureiro ou este encontrou-se com Soares, não interessa. Cruzaram-se, digamos asssim. E, em breves minutos, Loureiro, na boca de Soares, foi despromovido a capitão, promovido a "comandante" e apelidado de Lourenço. Além de ouvidor, Soares é um criativo.

Adenda: Realmente, sem comentários.

O NOME

João Gonçalves 6 Jan 06

Parece que está a dar resultado o facto de os adversários de Cavaco Silva pronunciarem o seu nome tantas vezes ao dia.

A BEM DA NAÇÃO

João Gonçalves 6 Jan 06


Antes de prosseguir, adianto que sou amigo do António Lagarto. Na altura em que ele tomou conta do Teatro Nacional D. Maria II, a coisa mantinha, mais ou menos, as características que o distinguiam como tudo aquilo que um teatro, ainda por cima, nacional, não deve ser: o túmulo do Rossio, como, com manifesta felicidade, Vasco Pulido Valente lhe chamou um dia. Ainda não era formalmente director do TMDMII e já o António Lagarto punha aquilo a mexer. Com um pouco de imaginação, com sensiblidade e com uma gestão criteriosa dos dinheiros públicos, o TNDMII andou para a frente neste últimos dois anos. Ficou, por assim dizer, mais cosmopolita. Foi diverso e criativo e, em certo sentido, tornou fugazmente a viver. O "modelo SA" é discutível, mas o empenho de António Lagarto sobrepôs-se inteligentemente a isso. No entanto, o governo, pela mão do secretário de Estado, Mário Vieira de Carvalho - já que, tanto quanto sei, Isabel Pires de Lima nunca falou com o António - decidiu pôr lá o sr. Fragateiro, retirando-o da modéstia e do anonimato do Teatro da Trindade. E a prova de que o "modelo SA" é um disfarce sumptuoso, reside precisamente no facto de isto ser anunciado antes da realização da assembleia geral. De acordo com os habituais bons costumes do regime, Lagarto soube da coisa pelo jornal, embora os índicios fossem, desde há algum tempo, claros. Isto tanto quanto a transparente opacidade destes processos o permite. É pena que Pires de Lima se associe a este estranho revivalismo nacionalista de que foi acometido o seu secretário de Estado por interposto Fragateiro. Experimentem encher a Sala Garrett com o chamado "teatro nacional" ou com piroseiras afins - a quem ninguém, aliás, muito legitimamente presta qualquer atenção - e vão ver o que lhes acontece.

ESCRUTÍNIOS

João Gonçalves 6 Jan 06

Meu caro Rui: quem é que disse, ali, no post abaixo, que eu era contra o facto de se escrutinarem as contas dos candidatos presidenciais? Limitei-me a sugerir que lessem a lei porque ela explica detalhadamente como é que se procede a tal escrutínio. Todavia, eu não confundo "escrutínio" com arengas histéricas, feitas no meio da rua, apenas para produzir efeitos mediáticos que, pelos vistos, não se produzem. Um abraço e ainda bem que está de volta. Já tínhamos saudades.

LIBERALISMO

João Gonçalves 6 Jan 06


Alguns "cobloggers" que muito prezo de alguma vizinhança da "direita" (refiro-me à minha lista de blogues, ali, à direita), andam entretidos a explicar uns aos outros por que é que são liberais ou, em alternativa, por que é que uns são mais liberais ou menos liberais do que os outros. Pelo caminho, procuram, com infinita caridade cristã, iluminar-nos acerca do "liberalismo" e dão exemplos práticos e tudo. O país, ingrato, não lhes agradece o esforço. Eu sou apenas mais prosaico. E só me apetece mesmo uma sopinha destas. Em sopa "liberal", é do melhor que se arranja em português.

AS GOOD AS IT GETS

João Gonçalves 6 Jan 06


Não acordo tão generoso. Todavia costuma melhorar ao longo do dia. A menos que algum cão faça "chichi" para cima de mim.

MERO CIRCO

João Gonçalves 6 Jan 06

O "debate" sobre o financiamento das campanhas é mais um pretexto para o circo. Tanto é assim que os candidatos tribunícios deixaram Soares a falar sozinho e partiram para outra. Apenas dois ou três esclarecimentos. A lei mudou. Onde dantes cabia tudo, agora só por vias estreitas e burocráticas se pode contribuir para uma campanha. Os cheques - único meio de pagamento admitido - são visados e têm de possuir a claríssima identificação dos doadores. E há limites para a contribuição de cada um. O resto é subsídio estatal e dos partidos. Cavaco, em função dos votos que estima poder obter, é o que prevê maior subvenção estatal e dispensou créditos dos partidos que o apoiam. Terminado o acto eleitoral, um a um, e bem discriminados, conhecer-se-ão todos os apoios financeiros de todos os candidatos. É o que estipula a lei "nova". Ao abrigo da "antiga", os financiamentos eram de tal ordem que até davam para exaurir os cofres dos partidos - por exemplo, Constâncio, em 86, limitou-se a receber armadilhas e um partido falido -, para "sobras" oportunas ou para "falhas" incontroladas (caso de Freitas do Amaral cuja campanha "à americana" lhe valeu um rol de dívidas inesperadas). É por isso que este episódio não passa de mero circo.

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