No seu "Fio do Horizonte", do Público, Eduardo Prado Coelho fala da cultura e da sua tutela política. Lembra que Isabel Pires de Lima e Mário Vieira de Carvalho, respectivamente a ministra e o secretário de Estado, lhe suscitam "a reserva comum" de terem pertencido ao PCP. EPC "esquece-se" deliberadamente que, em pleno PREC, ele não era outra coisa, tendo recebido como prebenda a então Direcção-Geral da Acção Cultural, entre 75 e 76. O nome, aliás, diz tudo. Tirando esta pequena peripécia, o resto do artigo (sem ligação) parece-me correcto e assenta em duas ou três ideias-chave. A primeira, consiste na "política" de nomeações, excessivamente "colada" ao PS e aparentemente sem grande razoabilidade, se bem que, nesta matéria, a lógica e a razão pesem pouco. A segunda, decorre da inexplicável manutenção em funções de determinadas pessoas na gestão de organismos do Ministério ou na sua dependência. Finalmente, a péssima sensação de que Pires de Lima - uma mulher amabilíssima, culta e disponível que conheci o ano passado - anda, por vezes, a reboque dos acontecimentos. EPC fala em "crise na Cultura". Eu não iria tão longe, mas gostava que, neste sector, este ano começasse melhor do que acabou.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...