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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

SOBRE CAFÉS

João Gonçalves 2 Jan 06

A Joana Amaral Dias não é só "bloco" ou Soares 3. Tem-nos dado magníficos posts sobre, para já, os cafés de Paris a partir de literatura vária. Parece que foi acusada de plágio. Sobre essa coisa do plágio, uma banalidade a que Vasco Pulido Valente dedicou há dias uma crónica a propósito da Clara Pinto Correia, não vale sequer a pena discorrer. Cara Joana, siga o conselho do João Pedro George e não discuta com a ignorância. Continue, sim, a sua bela saga sobre os cafés da Europa.

"VÍCIO DE FORMA"

João Gonçalves 2 Jan 06

O Pedro Lomba está aqui, soube-o pelo Francisco. E, por coincidência, fomos ambos, eu e o Pedro, reler isto, pela minha parte por causa de arrumações livreiras: "em Sabbath's Theater, Philip Roth tem uma das melhores first lines da literatura moderna: ou páras de foder outras ou então está tudo acabado." Mas do Pedro já tínhamos tido a Flor de Obsessão de onde eu, nos primórdios deste blogue, retirei este belíssimo texto sobre o fracasso. Bem-vindo a Elsinore.

SEM RESIGNAÇÃO

João Gonçalves 2 Jan 06


"Deus nos livre de um Presidente da República resignado que acha que não pode fazer nada para mudar a situação do País. Não é isso que os portugueses querem. Os Portugueses querem que o Presidente da República, na situação actual, seja um verdadeiro agente de desenvolvimento, que ajude os Portugueses a resolver os seus problemas e, é por isso, que me candidato à Presidência da República."

Portimão, 2.1.06

ELEIÇÕES AFINAL "LIMPAS"

João Gonçalves 2 Jan 06

Em 1996, não votei em Jorge Sampaio. Aquando da sua recandidatura, em 2001, não havia nenhum motivo para não o fazer. Sampaio não nos eleva, mas também não nos apouca. Cumpriu juridicamente o seu papel, muito mais do que emprestando-lhe uma indelével "marca" política". Logo ele, um dos mais destacados líderes estudantis dos primórdios dos anos sessenta, um reputado advogado oposicionista e, não o convém esquecer, secretário-geral do agora maior partido português e um diferente presidente da Câmara de Lisboa. Esteve mais vezes à altura de si próprio do que da magistratura para que foi duas vezes escolhido. No entanto, Sampaio acabou por impôr o seu "estilo" de homem comum sem que, com isso, tivesse posto em causa nada de essencial ou mesmo o seu contrário. A última mensagem de Ano Novo é, na sua simplicidade e leveza, um "retrato" destes dez anos em Belém. Para quem esperava mais, foi uma ligeira decepção. Para quem não esperava nada de especial, foi Jorge Sampaio. Todavia, há nesse texto uma pequena alusão às próximas eleições presidenciais que não mereceu o devido destaque. Não me refiro à ideia correcta do "forte consenso nacional sobre o estatuto institucional do Presidente da República e sobre a função presidencial." Mas à certeira observação - porventura a pensar no candidato que, há dias, pôs a hipótese de as escolhas de 22 de Janeiro não serem "limpas" - no sentido de que "a eleição ocorre, como todas as eleições desde o 25 de Abril de 1975, num quadro de normalidade que assegura o respeito integral pela vontade dos cidadãos portugueses e a legitimidade da sua escolha politica." Foi, sem dúvida, uma oportuna consideração do Presidente que se despede e que passou despercebida à sempre tão atenta comunicação social.

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