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portugal dos pequeninos

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João Gonçalves 16 Ago 05

... o Rui Costa Pinto, "Responsabilidade política".

QUANDO...

João Gonçalves 16 Ago 05

...é que, no intervalo entre fogos que não consegue dominar, o dr. António Costa trata disto?

A "REFLEXÃO"

João Gonçalves 16 Ago 05

“Eu estou evidentemente a reflectir sobre esta questão, mas ainda não tenho uma resposta para dar aos portugueses, irei dar até ao final do mês de Agosto ou princípios do mês de Setembro, portanto não demorarei muito tempo”. Com o devido respeito pela pulsão íntima e por uma "reflexão" que está mais do que realizada na sua cabeça - a única que verdadeiramente lhe interessa -, haverá ainda alguém inocentemente à espera de uma "resposta"? Quanto mais depressa terminar esta pantomina estival, melhor para todos. E sobretudo para ele.

UMA LETRA, UM DISCO

João Gonçalves 16 Ago 05



diz-me que solidão é essa
que te põe a falar sozinho
diz-me que conversa
estás a ter contigo

diz-me que desprezo é esse
que não olhas para quem quer que seja
ou pensas que não existe
ninguém que te veja

que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos

lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente

mas tu estás sempre ausente
e não te conseguem alcançar

diz-me que loucura é essa
que te veste de fantasia
diz-me que te liberta
de vida vazia

diz-me que distância é essa
que levas no teu olhar
que ânsia e que pressa
que queres alcançar

que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos

lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente

mas tu estás sempre ausente
e não te conseguem alcançar
mas eu estou sempre ausente
e não me conseguem alcançar


(Sempre ausente, letra de António Variações, in Anjo da Guarda)

SENTIDO DE OPORTUNIDADE

João Gonçalves 16 Ago 05

À miséria dos incêndios junta-se a miséria social e cultural. O Jornal de Notícias revela que, na "linha da frente" do combate aos fogos, também se encontram menores. Este misto de ignorância, de aventura, de voluntarismo e de irresponsabilidade é apenas mais um produto de um país profundamente dividido entre um "litoral" light, supostamente esclarecido e sobranceiro, e um "interior "que pertence inteiramente a outro "filme", mais sombrio, inevitavelmente pobre, abandonado à sua sorte e "desligado" do "progresso", comandado desde sempre a partir da "orla marítima". A "falta de meios" não deve servir de desculpa para tudo. Pelo que se vê, a horrível e criminosa "procissão" dos incêndios vai só a meio. Sócrates, "o africano", regressa amanhã de umas descansadas férias passadas bem longe da aflição e do país kitsch que lhe cabe governar. Segundo o seu gabinete, pondera-se uma "visita" a localidades afectadas, com possibilidade de recuo em virtude de se pretender não "atrapalhar" quem anda no "terreno". Ninguém explicou ao "gabinete" que, apareça onde aparecer, ou não apareça onde não aparecer, o primeiro-ministro já falhou. Este combate está politicamente perdido para este governo como esteve para os anteriores. Quando caiu a ponte de Entre-os-Rios, o piedoso Guterres também lá foi para ser sumariamente vaiado. Não desejo isso a Sócrates. Apenas espero que, sensatamente, manifeste algum sentido de oportunidade.

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