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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

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João Gonçalves 31 Out 03

CENAS DO NOSSO ESTADO LUNAR

O casto dispositivo. Eu não sabia mas existe por aí uma Associação dos Farmacêuticos Católicos. Esta piedosa gente recusa-se a vender dispositivos anti-natal. É claro que nada tenho contra o facto de serem católicos. Porém, com os seus argumentos, parece que não conseguiram sair da idade da pedra lascada. Recomendo-lhes, pois, para se descontrairem e para se actualizarem, a leitura em livro de O MEU PIPI (Oficina do Livro, com direito a marcador). Entretanto, e se querem colocar a sua crença no lugar do "dispositivo", não exerçam farmácia.

A casta diva. Quando a célebre Maria Elisa se "chegou" ao PSD, eu até achei alguma piada, dentro da lógica da biodiversidade do "somos todos Portugal" do Dr. Barroso. Chegou a deputada mas não se deu muito por ela, nem ela parece ter dado por isso. Apesar de não possuir o dom da ubiquidade, quis estar em S.Bento, na RTP, de atestado médico e em Paris. Acabou em Londres, sem que se lhe reconheça, apesar dos inúmeros talentos, qualquer vocação para "conselheira cultural". Agora consta que não pretende renunciar ao mandato parlamentar, com a desculpa de que é uma opção "dolorosa". Para não fugir ao contexto, por que é que Elisa não se aconselha com esse novo paladino da psiquiatria nacional chamado Frade?

A verdade e a imaginação. Segundo a também casta Comissão Europeia, Portugal, este ano e nos que se seguem, vai apresentar um déficit nas contas públicas superior ao do "pacto", e os níveis de desemprego não vão parar de crescer. Isto quer dizer que é de esperar o pior relativamente à execução do orçamento para 2004. É aliás muito divertido acompanhar as explicações dos vários ministros, no Parlamento, acerca das respectivas "fatias" orçamentais. Lembram-me uma frase de Graham Greene no seu Cônsul Honorário: "a verdade é quase sempre cómica, a tragédia é o que as pessoas se maçam a imaginar ou a inventar".

O navio fantasma. Ocorreu-me que termina logo à noite o ciclo de concertos para piano e orquestra de Beethoven, da mini-temporada outonal do São Carlos, no S. Luiz. Toca o Burmester que, para além de "conselheiro artístico" na Casa da Música, também é pianista. Dada a figura e o concerto ( o 5 º), é natural que, entre convites e bilhetes vendidos, a coisa esgote. Eu, se fosse da direcção dos teatros nacionais, não exultava com o propalado "reforço" no orçamento da Cultura. A "execução orçamental" falará por si, a partir de 1 de Janeiro, e a "gestão flexível", tão cara a quem trata da intendência de Roseta e de Amaral Lopes na Ajuda, estará literalmente sem "fundo" e "nas lonas". Quanto ao mais, a Companhia Nacional de Bailado prossegue inteligentemente a sua digressão e Ricardo Pais defende-se como pode no S. João. A "programação" da comissão de gestão do D. Maria "aconchega" o público à Catarina Furtado no palco da Sala Garrett, como se aquilo fosse um vulgar "teatro-estúdio" ou uma garagem reaproveitada, sem que se vislumbre o final da novela "A lei orgânica", um guião picaresco de Amaral Lopes. Lembro que o local era conhecido por Teatro Nacional D. Maria II e é pago pelo orçamento dos contribuintes. O outro também nacional, mas de ópera, aguarda pelo segundo episódio da apresentação da temporada, com uma direcção errática e um maestro titular ausente. Talvez seja para o mês que vem, num intervalo de uma das viagens do seu director.

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João Gonçalves 30 Out 03

A ÁRVORE E A FLORESTA

O Sr.Theias, um cavalheiro com ar distinto que ocupa por ora o cargo de Ministro do Ambiente, decidiu mostrar que tem conteúdo político. Manifestamente não tem. Aterrou directo da burocracia cinzenta de Bruxelas num ministério que não lhe diz nada. Por causa do Instituto de Conservação da Natureza, e para tentar mostrar que está vivo, insinuou "interesses". Ou seja, disse a palavra mágica que o condenará a prazo curto ou médio. Durão Barroso nem pôde saborear a generosa viagem a Angola. Já anteriormente a escolha de um "amigo do eucalipto" para secretário de Estado das Florestas não tinha sido feliz. Será que não começa a haver demasiadas "árvores" no governo que não deixam a D. Barroso ver a "floresta"?

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João Gonçalves 29 Out 03

SOPHIA

Já aqui trouxe a sua poesia mais do que uma vez. A distinção conferida por um prémio limita-se a realçar a permanente elegância, distinta e altiva, da sua letra. Sem mais, fica uma poesia de há anos, mas, como é próprio das palavras maiores, a ler sempre.

Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


Sophia de Mello Breyner Andresen

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João Gonçalves 28 Out 03

O MEU BIBI II

Desta vez estou tentado a acompanhar moderadamente a Dra. Catalina. Está a ser criada uma ansiedade insustentável em quem vai ter que testemunhar sobre assuntos completamente desagradáveis e seguramente traumáticos. O frio calculismo do Dr. Martins e o seu ar de contentamento, mesmo que se limite a aproveitar o que a lei lhe permite, incomodam. Também gostei de a ouvir chamar à colação a responsabilidade do Estado por este laxismo criminoso. A aplicação, "a seco", da lei, tem destas coisas. Hoje ficou a Dra. Catalina "desiludida". Outros também já ficaram e porventura ainda estão. Não deixa de ser uma lição para quem, seja quem for, passe o tempo a dizer que tem "confiança" na justiça e nos seus "operadores". Eu, pelo sim e pelo não, permaneço desconfiado e não digo nada.

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João Gonçalves 28 Out 03

O MEU BIBI

Se o advogado alentejano de Carlos Silvino, com ar de pantomineiro, não conseguir convencer o colectivo de juízes que vai julgar o seu constituinte, o famigerado Bibi entrará numa nova fase da sua vida de arguido. Mais do que ele, é o Estado e as suas responsabilidades, face às crianças acolhidas à sua guarda, que estão a ser julgados. A triste história de Carlos Silvino é a história de uma persistente demissão e de um indesculpável desleixo, acumulados em anos e anos de "deixar andar". Silvino entrou, menino e moço, numa cadeia perversamente instituída e nunca verdadeiramente combatida de abusos morais e físicos, em que participou, primeiro como vítima, e depois, como carrasco. Olhando para ele e ouvindo-o, custa a perceber como é que aquela alma pode ser o cérebro de uma "rede". Parece que o homem está amedrontado e que daria o céu e a terra para não ir a tribunal. Sente-se acabrunhado e só. Na realidade, porém, não é bem assim. Bibi é o filho bastardo de uma impunidade larvar, tacitamente consentida e incómoda, a que nunca ninguém quis prestar muita atenção. Foi preciso o "escândalo" para que a beatice hipócrita e a condenação fora de tempo surgissem. É caso para perguntar o que é que tantos agora "indignados" andaram lá a fazer este tempo todo. Por isso, podem perfeitamente chamar-lhe "seu".

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João Gonçalves 27 Out 03

A VAIA

O Dr. Barroso recebeu este fim de semana a sua primeira grande vaia. Foi prolongadamente assobiado na abertura do novo estádio do Benfica. Convém dizer que, de uma forma geral, os políticos presentes - todos - foram relativamente mal tratados pela turba. Eu, que não gosto nada de futebol, considero ser de uma imensa ingratidão este tipo de manifestações. As "massas associativas", de facto, em vez de demonstrarem o seu agradecimento pela circunstância de os seus clubes andarem permanente e promíscuamente associados à vida político-partidária, assim que podem, brindam os "políticos" com assobios e insultos. Não se deve atribuir grande significado político a isto, até porque a barulheira faz parte da "festa", na cabeça da "massa". No entanto, e considerando que só praticamente o governo e Barroso existem na paisagem política, graças à autofagia do PS, a vaia, ensaiada por 65 mil almas e transmitida em directo na tv, significa que o "povo" se está rigorosamente nas tintas para quem manda e para quem julga que vai "reformar" alguma coisa. Será que os nossos "pastores" ainda não perceberam que não se "muda" nem "reforma" ninguém contra a sua vontade? Barroso teve ali uma amostra do País que comanda sem verdadeiramente comandar: uma horda malcriada de impenitentes irreformáveis, com cachecóis multicores ao vento.

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João Gonçalves 26 Out 03

NÓS SOMOS O MUNDO, NÓS SOMOS AS CRIANÇAS II

1. Ontem foi o dia de todas as alegrias. À meia noite, o Panteão - imagine-se - abriu as portas para um sarau dedicado ao feiticeiro da Sra. Rowling, lançado em versão portuguesa. A imitação grotesca do que se tinha passado em Junho, na América e em Inglaterra, deu nisto: Potter lado a lado com Vasco da Gama e Amália Rodrigues, e um bando de adolescentes espertinhos e precoces aos berros por todo o lado. Mais tarde, e sob as vistas e auspícios do Estado, nas pessoas dos seus mais lídimos representantes, abriu a nova "catedral" do Benfica. Ao menos serviu para, durante umas horas, substituir o estafado ruído em trono da justiça e do PS, pelos urros e pela gritaria da vermelha "massa associativa", que não se coibiu de vaiar Durão Barroso. Como acho que vem bem a propósito, repito um post dos primeiros tempos, que deverá ser lido com as devidas adaptações.

2. Era ontem a notícia do dia. A Sra. JK Rowling dava à luz, em Inglaterra, por volta da meia noite, mais um "filho" da linhagem Harry Potter. Para que o acto tivesse o brilho que o cometimento exige, as livrarias londrinas terão ficado abertas até depois da meia noite, hora oficial do parto. Escusado será dizer que as nossas tv´s nos brindarão abundantemente durante o dia com estas mágicas peripécias. Por cá, a FNAC também deu um ar da sua graça, e terá posto à disposição dos mais ávidos, logo ontem à mesma londrina hora, 200 exemplares da aventura no original. Consta que esta nobre linhagem de "Harry Potters" tem em muito contribuído para o bem-estar financeiro da Sra. Rowling que, rezam as crónicas, é mais uma rapariga que "subiu a vida a pulso", mas que, em boa hora, descobriu o seu maná. Eu nunca me deixei atrair por este género de literatura, porém admito que, por esse mundo fora, milhões de adultos e crianças o façam. Nada de que nos devamos admirar. Os grandes escritores dos séculos XIX e XX que anunciaram a destruição, o abandono, a solidão, a incomunicabilidade ou o suicí­dio, na sequela da debandada de Deus, pouco ou nada devem dizer à generalidade dos humanos da era 2000. Rowling e a maior parte dos seus leitores serão por certo insensí­veis ao grito desesperado de Moisés, no final do "Moses und Aron" de Schoenberg: O Wort, du wort das mir fehlt. A propósito disto, lembrei-me de Heidegger, num pequeno livrinho, "Serenidade" ( trad. do Instituto Piaget, de "Gelassenheit"): a ausência de pensamentos é um hóspede sinistro que, no mundo actual, entra e sai em toda a parte. E também de Alain Finkielkraut, em "A derrota do pensamento" , reflectindo sobre a então emergência dos mega concertos rock e citando Paul Yonnet, "L' esthétique rock" ( trad. pelas Ed. D. Quixote ):

Face ao resto do mundo, o povo jovem não defendia apenas gostos e valores especí­ficos. Mobilizava igualmente, diz-nos o seu grande turiferário "outras zonas cerebrais para além das da expressão linguística. Conflito de gerações, mas também conflito de hemisférios diferenciados do cérebro (o reconhecimento não verbal contra a verbalização), hemisférios durante muito tempo cegos, neste caso um para o outro". A batalha foi dura, mas o que chamamos hoje comunicação, atesta-o: o hemisfério não verbal acabou por vencê-la, o clip triunfou sobre a conversa, a sociedade "tornou-se por fim adolescente"(....) ela encontrou (...) o seu hino internacional: we are the world, we are the children. Nós somos o mundo, nós somos as crianças.

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João Gonçalves 25 Out 03

ILUSTRES CONHECIDOS

1. Por mero acaso, provocado por esta inesperada invernia outonal, numa sessão de zapping, ontem, ao fim da tarde, fui parar à TVE onde decorria a sessão de entrega dos Prémios Príncipe de Astúrias, da Fundação com o mesmo nome, relativos ao ano em curso. E deu-me pena, e julgo que não foi uma provinciana pena, que aquilo se estivesse a passar aqui ao lado, com toda aquela solenidade confortável, e com aquelas personagens. E dá-me mais pena ainda quando penso em tudo o que nos conduz entretidos desde há meses, transformando a nossa sociedade e o nosso imbecil quotidiano num reles reality show, em que já praticamente nada nem ninguém se aproveita. A quebra de audiências do Big Brother de Teresa Guilherme deve justificar-se por aí mesmo. Para quê espiar meia dúzia de adolescentes anónimos, de ambição e verbo domesticados, quando podemos ter o mesmo, em pior e por más razões, com ilustres conhecidos?

2. Voltemos, pois, aos Prémios. Destinam-se a galardoar "o labor científico, cultural e social realizado por pessoas, grupos de trabalho ou instituições cujos logros constituam um exemplo para a Humanidade", especialmente na comunidade ibero-americana de nações. Estes "ilustres conhecidos" reconfortam-nos através dos seus diversos saberes e atitudes, e ajudam a enfrentar a descrença e a miséria intelectual que está instalada, como uma lapa, entre nós. Os Prémios foram entregues em Oviedo e este ano distribuiram-se assim:

Prémio Príncipe de Astúrias da Comunicação e Humanidades
Ryszard Kapuściński
Gustavo Gutiérrez Merino

Prémio Príncipe de Astúrias das Letras
Fatema Mernissi
Susan Sontag

Prémio Príncipe de Astúrias das Ciências Sociais
Jürgen Habermas

Prémio Príncipe de Astúrias de Investigação Científica e Técnica
Jane Goodall

Prémio Príncipe de Astúrias dos Desportos
Tour de France

Prémio Príncipe de Astúrias das Artes
Miquel Barceló

Prémio Príncipe de Astúrias da Cooperação Internacional
Luiz Inácio Lula da Silva

Prémio Príncipe de Astúrias da Concórdia
Joanne Kathleen Rowling (não se pode ser perfeito).

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João Gonçalves 24 Out 03

INCONFORMADO E RARO

Manuel Maria Carrilho tem um pequeno livro, assaz interessante, O Que é a Filosofia, que começa com esta frase provocadora: "É rara, entre nós, a palavra dos filósofos". Lendo-o, percebe-se que, mais do que tentar explicar o que é a filosofia, Carrilho apresenta uma perspectiva sobre a filosofia, muito assente na crítica ao seu lastro mais tradicional, o "metafí­sico" e "intemporal", e convicta das vantagens da contingência e de mais "mundos" lá dentro. É assim na filosofia, deve ser assim na política. Isto vem a propósito do claro afastamento de Carrilho em relação à direcção PS/Ferro Rodrigues. A sua altiva e "rara" palavra, embora límpida e objectiva, dificilmente colhe no terreno partidário básico. Carrilho, sozinho, constitui-se como uma "elite", e isso raramente gera "amor" nos militantes e nas direcções partidárias, normalmente votadas ao autismo satisfeito. Já tinha sido assim quando foi ministro da Cultura e em relação a Guterres. Ainda hoje a sua sombra paira, sorridente e irónica, no actual "museu de cera" instalado no Palácio da Ajuda, dirigido por Pedro Roseta e Amaral Lopes. A "carta aberta" que Carrilho dirigiu aos socialistas revela a sua maneira de ver as coisas, fiel, aliás, à formação académica e às suas efectivas "afinidades" filosóficas. É óbvio que não será completamente entendido nem apoiado. As "circunstâncias ocorrentes" e o irrealismo político do acossado secretário-geral, continuam. Entre a "espada" e a "parede", o novo "dilema" de Ferro, o PS voltou a escolher o abismo. Quanto a Carrilho, espero apenas que continue do "bom lado", inconformado e raro, o único que interessa verdadeiramente.

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João Gonçalves 23 Out 03

BILL, O AMERICANO TRANQUILO

Quando começou a aventura do então governador do Arkansas, na direcção da Casa Branca, havia alguma interrogação. Lutava contra o respeitável pai Bush, que queria que lhe "lessem os lábios", e cujo filho mais notório lhe parece ter saído inteiramente "ao lado", tal como a famosa tirada. William teve uma infância e uma adolescência difíceis, desprovidas da felicidade calculada da família ideal americana. Fez-se à vida, a uma curso de direito e à política. Conheceu entretanto a ambiciosa e leftist Hillary, que se lhe tornou indispensável daí para diante. Carregando o bom fantasma de Kennedy, Bill aterrou em Washington para se tornar num dos melhores presidentes dos EUA. Até ao episódio do "vestido azul", eu achava Bill Clinton um simples americano cheio de sorte que a "esquerda caviar" na Europa não se cansava de adular. Podia ter-se poupado à mentirola inicial, mas a calma e a sinceridade, entremeadas com coca-colas "light", com que se apresentou, em directo, ao júri do "escândalo", transfiguraram definitivamente o homem. Bill Clinton, o chefe da nação mais poderosa do planeta, era não apenas um bom presidente, como respondia com sucesso a banais estímulos sexuais. Apesar da vulgaridade das eleitas - ou se calhar por isso mesmo -. aos olhos dos americanos e do mundo, Clinton aproximou-se ainda mais do "povo", sem deixar nunca de "saber estar" como chefe de Estado. Esteve entre nós há dois dias, numa conferência, e encontrou-se com os nossos poderes genericamente deprimidos e deprimentes. Ora, justamente, Bill demonstrou que há mais vida e alegria para além da política, e que é possível dar "vida" à política, sem abdicar dos princípios, mesmo que sob o fio da navalha. Refeito do turbilhão e puxadas as calças para cima, deixou uns EUA prósperos e satisfeitos com a sua sociedade livre. O desditoso sucessor, George W. , com a subtileza que se lhe reconhece, tem vindo a levar tudo isso alegremente para o fundo, deixando emergir uma América "profunda" e preconceituosa. Para nós, que permaneça a imagem da alta figura de Bill Clinton, arguto, sorridente, optimista e, sobretudo, "humano". É uma excelente imagem de um americano tranquilo.

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