Uma daquelas múltiplas e utilíssimas "comissões de inquérito" do parlamento recebeu duas pérolas, Rangel, o ex-jornalista, e o sr. do Amaral, ex-futuro Media Capital e actual devorador (no sentido de destruir o que já não interessa) de livros na Leya. Rangel, que me recorde, fez uma coisa boa na vida, a TSF. Depois, aqueles pequenos poderes que arrastam as pessoas para o pior delas mesmas arrastaram Rangel para outras coisas - nomeadamente para televisões como o senhor da Leya - e Rangel, em poucos anos, tornou-se apenas em mais uma vulgar pitonisa do regime como, por exemplo, o sr. Moita, de Santarém, menos as telenovelas, o lixo em forma de best sellers e um saloio "sentido" místico muito apurado. Imagina-se um moralista e um moralizador da sua antiga classe profissional o que é típico em gente como ele habituada a "monitorizar" outras classes nomeadamente a política. Não era ele que, se quisesse, fazia de um sabonete um presidente da república? Do sr. do Amaral não vale a pena falar porque ele fala por si. Não se deve confiar em pessoas que não confiam em livros. As "comissões" já podem chamar a minha padeira. Sempre vende honestamente pão fresco todos os dias.
Práticamente, sempre na mouche.