O
huis clos a que chegou a nossa "identidade cultural" esteve bem presente na "comemoração" dos 84 anos de José Saramago. Ainda há dias revia um excelente documentário sobre Salazar, projectado pelo José Mendonça da Cruz, onde não faltavam os "locais", do "tempo" do "senhor presidente", a referir como ele limpava o ranho das criancinhas que encontrava na rua, como podava as vinhas ou como a "criada" lhe preparava um "aviamento" de couves e galinhas para mandar para São Bento. A lógica é a mesma, só a envergadura dos homens é que é diferente. Se o país,
como recorda o Tomás, tivesse dependido da vontade do sr. Saramago, provavelmente nem o documentário sobre Salazar teria sido realizado. Mete-me nojo ver como o regime, desde a esquerda à direita - não esquecer a "reconciliação" promovida pelo dr. Barroso, outro "grande homem" -, se inclina respeitosamente perante esta seca e rancorosa criatura dita de "letras" como se ele tivesse descoberto a "literatura portuguesa". Por isso a Azinhaga foi ontem símbolo, não de regozijo, mas de um país que nunca se apaga.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...