Eu tento não escrever porque isto dos comentários da blogosfera é tão mau que me sinto quase igual se o fizer, mas não me posso calar neste momento. Se, JG, fosses o detentor da propriedade daquele acervo, independentemente de ter valaor intrinseco ou só meramente putativo; se fosses como é JB um comendador de negócios feito; se um dia visses que, fechando os olhos, aquilo iria tudo ser vendido aos bocadinhos, sabe-se lá por quem;Não querias fazer o melhor negócio possível com a entidade que poderia vir a ser a próxima proprietária do teu acervo? Mas se mesmo assim, precisas de mais se's para chegar a bom porto, o mesmo é dizer, tentar perceber o que se passou por ali, não verificarás que, tendo concerteza já passado por Sintra, gostaste de ver parte daquela colecção;se gostaste, ficarias satisfeito de saberes que ela iria para Paris? se ela fosse para Paris, aqui d'el rey, que o MC e o Mega foram uns parolos e uns incompetentes que a deixaram fugir, como era esse o palavreado da comunicação social da época;se fizeram uma fundação com aquelas prerrogativas todas, olha que não devem ter tido muito espaço de manobra, et pour cause dessa mesma comunicação social altamente desfavarável para os interesses do Estado, à epoca, lembraste? foi, concerteza, a negociação possível, se eu bem conheço o JB;foi bem a solução possível por parte do Estado que teve de conciliar interesses antagónicos e fez, neste caso aquilo que lhe compete fazer:tornar acessivel obras capitais da humanidade. Pois bem não me venhas, ou não me venham dizer, que são arte menor, porque não são. Há de tudo e deveriam ficar em Portugal, sim. Tenho a certeza que foi a solução possível; espero ver-te no dia da inauguração do museu, era bom sinal. Um abraço e até lá.