Consta que Portugal está na iminência de falir e a caminhar para o abismo.
Não está. E não está porque começou a falir e a caminhar para o abismo no dia em que o barbudo e pequenino (de estatura física) Afonso bateu na mãe. Por natureza, é de bom tom não bater nas mães. Costuma ser ao contrário, logo, a coisa não podia correr bem. Mas aqui talvez
Medeiros Ferreira tenha razão. Os juros, como o preço do peixe no Bolhão, aumentam no dia em que em o endividado ou o cliente precisam de ir à praça. E se o endividado ou o cliente possuem fama de estroinas (na feliz expressão de
Nogueira Leite), os juros, que são o preço do dinheiro, aumentam. Resumindo. «O dr. Cavaco não se engana. Cavaco sabe, como qualquer economista (ou qualquer historiador) que a essência da crise é a desconfiança (aliás merecida) do mercado financeiro internacional no Estado que emergiu a seguir ao 25 de Abril e na real legitimidade dos políticos portugueses. Porque, em última análise, para os nossos credores há só uma garantia: um Estado que mereça o respeito geral e políticos que o país geralmente apoie. Não por acaso, os juros subiram com o tristíssimo espectáculo das negociações PS/PSD. O observador mais distraído constata com facilidade o desprezo do eleitorado pelos dois partidos do "Centrão" e pelas respectivas clientelas. Como constata o inexplicável isolamento do CDS e a irresponsabilidade do Bloco e do PC. Quem vai emprestar, excepto a juro muito alto, o mais preliminar vintém a uma casa, com fama (e proveito) de más contas, que desabou nesta balbúrdia? Ao contrário do que o dr. Soares parece pensar, as crises financeiras que levaram ao fim de incontáveis regimes começaram na política, na pura política. Desde a revolução de 1789 ao 28 de Maio que isto não é um grande segredo. O dr. Cavaco tem razão: não é com gente que Portugal despreza no governo, na Assembleia e nos partidos que sairemos do buraco. O país não precisa de uma ditadura, mas precisa de uma radical reforma. Este regime chegou ao fim.» Não sou eu que digo. É o Vasco Pulido Valente. Num dia luminoso.
Qual é então a solução?
Ps, PSD e CDS que nos têm ( des ) governado desde 1974 só pensam no tacho...
Veja-se o caso de José Luís Arnaut que o seu partido ainda não está no poder e já queria criar uma comissão de acompanhamento das contas públicas onde, obviamente, colocaria logo 3 ou 4 boys laranjas, etc....
Do lado do PS, o Tó Zé Seguro começa a ver o barco a afundar e já foge que nem um rato do porão, e começa a dizer que será " implacável contra a corrupção ". Pergunto, por onde andou este tempo todo???
O CDS-PP, tem outras contas desde o Jacinto Leite Capelo Rego ( eles lá sabem o que sentem o onde o sentem...), até ao Turbo ministro que assinou milhares de despachos numa noite, o néscio Telmo, até aos sobreiso, submarinos, etc...
O BE e o PCP não são obviamente partidos do poder....
O que nos resta?????
Penso que seja um Líder forte pq, como alguém dizia, os lideres fracos fazem fracos um povo forte!!!!