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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

DITO E INTERDITO

João Gonçalves 16 Set 09

«Mas nesse campo [jornalismo de investigação] vai haver mudanças em relação ao que existia: Ainda não pensámos nisso. Pluralismo, independência e verdade, isso é garantido que vai haver. Aliás é obrigatório, não se concebe um jornalismo sem ser assim.» Quem fala assim é o novo director de informação da tvi, Júlio Magalhães. E a resposta, analisada à luz de um qualquer manual de psicologia barata, c'est tout un monde. Há coisas que só precisam de ser ditas quando ameçam ser interditas. Como o senhor director é "escritor", deve saber o que é que isto quer dizer.

8 comentários

De Anónimo a 16.09.2009 às 13:57

Não se pode acreditar numa palavra que sai dessa boca.
Ou não fosse ele um dos branqueadores e defensor de um dos mais corruptos caciques deste país.

De Joe Bernard a 16.09.2009 às 15:33

Mais um de cócoras e sem vergonha na cara!!!

De Eduardo a 16.09.2009 às 15:39

Uma voz doce, perguntas mornas, acutilância nenhuma. Tem fortes probabilidades de se manter durante todo o próximo mandato de Ferreira Leite.

De iupi a 16.09.2009 às 16:06

ao que leio, todos conhecem de ginjeira o sr júlio magalhães. eu não.
mas pergunto: era o pluralismo a independência e a verdade, o mote do jornalismo de investigação(?) que era apresentado à sexta à noite?

não serão estes que vão abolir interditar o que já estava abolido e interditado.

De Anónimo a 16.09.2009 às 16:24

"mas pergunto: era o pluralismo a independência e a verdade, o mote do jornalismo de investigação(?) que era apresentado à sexta à noite?"

Que eu saiba, era plural o suficiente apesar das rejeições de convites para participar nele; era independente o suficiente para falar de situações anómalas, estranhas e duvidosas que deveriam estar mais bem esclarecidas.
Se era verdade ou não, do que até agora é comunicado oficial, ninguem desmentiu nada...

De Anónimo a 16.09.2009 às 16:48

Provas? Viu-se agora a importância que lhes atribuem: o que foi dito e gravado em conversas telefónicas não valem em julgamento. Assim, é baralhar e dar de novo. O Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público está não se cança de denunciar: muito se tem legislado para dificultar a acção da justiça e facilitar a delinquência. O jornalismo de investigação é que lhes estava atravessado na garganta... mas já passou!

De Linhares a 16.09.2009 às 18:45

Está tudo dito!

Também a versão impressa do veículo de comunicação da embaixada do PS em Espanha ("El Pais") já veio meter o bedelho nas eleições portuguesas.

O desespero aumenta!

De Anónimo a 16.09.2009 às 19:34

Cança? que raio de verbo é esse?

Sobre as provas e a importância que lhes dão, é tudo relativo. A história da humanidade está cheio de erros de julgamento por se seguirem apenas as provas "legais". Ou as que são legais no momento. Parece-me é que os defensores da verdade, só a encaram como tal se for cor-de-rosa e não de outra cor. Daltonismo precisa-se!

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