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portugal dos pequeninos

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ELIZABETH SCHWARTZKOPF (1915-2006)

João Gonçalves 3 Ago 06

A palavra que me ocorre é, contrariamente ao que diria da Callas, pureza. Mozart e Richard Strauss não passam sem ela. Uma certa gravitas do canto lírico, no que ele tem de mais sublime, desaparece com Elizabeth Schwarzkopf, uma das últimas verdadeiramente grandes.

12 comentários

De Anónimo a 03.08.2006 às 22:54

Não sabíamos que Maria Calas era "porcalhona".

Também ficámos a saber (não sabemos bem, por onde) que se rege pelos valores da "gravitas" e da "simplicitas"...

De caruso a 03.08.2006 às 23:17

estes anónimos!

De Anónimo a 04.08.2006 às 00:59

vier letzte lieder...

De Vida Involuntária a 04.08.2006 às 01:44

Magnífica também em Schubert.Já me aliviou, só de ouvi-la,muito nojo, muita bosta ambulante, que se nos depara. A articulação sublime, a coloratura, o travor...
Só porque a aprecia, você subio quinhentos por cento na minha consideração.
Porque há "gostos" que indiciam a qualidade de quem os tem.


Vi.

De Vida Involuntária a 04.08.2006 às 01:46

Errata:
"subiu"

De Alex from Boston a 04.08.2006 às 02:36

"Wie genau kennen sie ihren partner wirklich?"

Justa ou injustamente chamada a "Diva Nazi". foi uma das 4 grandes vozes do Sec XX.

De Anónimo a 04.08.2006 às 10:09

Concordo com a apreciação feita a Schwartzkopf.

Caro JG: E afinal não custa muito dizer/escrever BEM sob "os outros", pois não?

Continue assim que lhe fará melhor à saúde ;-)

De Anónimo a 04.08.2006 às 14:45

Concordo absolutamente. Acabei de ouvir no carro (um sacrilégio eu sei...) o Cavaleiro da Rosa de Strauss e é de ficar sem respiração. Mas não sei porquê, se tivesse que fazer uma escolha, tipo levar um CD para uma ilha deserta, levava a Callas

De conde de almaviva a 04.08.2006 às 15:38

Só por uma questão de esclarecimento germanófilo, "wie genau kennen sie ihren Partner wirklich" significa numa tradução mais ou menos literal, "quão efectivamente bem conhecem vocês o vosso parceiro"- penso que o alex de boston podia muito bem esclarecer as almas lusas sobre os vocábulos que, como ele próprio deve saber, têm uma forte origem etimológica no latim...
Quanto aos "vier letzte Lieder", significa "As Quatro Últimas Canções", obras nas quais a nossa imortal Elizabeth Schwarzkopf foi uma intérprete genial: o seu domínio e elevação expressiva da sonoridade da língua alemã supera todas as conotações básicas como "nazi", "raça Ariana", Lebensraum- espaço vital-, olhos azuis e cabelo loiro,anti-semitismo,Goebbels, Auschwitz, etc.
Depreendo que o autóctene de Boston aprecia, como eu, a sonoridade dolce, maviosa e musical da lírica alemâ. A própria Schwarzkopf o afirmou nas suas entrevistas, que para cantar Lied em alemão, era preciso pensar em alemão, e até sentir em alemão, pois a música em língua alemã já existe desde o Walter von der Vogelweider, desde o Martin Luther (que deixou precisamente de entoar em latim...), desde o Mozart, o Beethoven, o Schumann, etc, etc.
Acha que o Lutero alguma vez sonhou com o Adolf H.?

conde de almaviva

De Anónimo a 05.08.2006 às 17:45

Elizabeth Schwarzkopf= Mercedes Benz = perfeito, correcto, eficaz;
Maria Callas= Ferrari = paixão, rebelde e igualmente eficaz!

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